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Interior

Enquanto a polícia caça assassinos, família se despede de Fernanda

O corpo dela foi achado na quinta-feira (29) em milharal à beira da MS-276

Marta Ferreira | 01/05/2021 11:01
Movimentação em frente ao local onde Fernanda foi sepultada nesta manhã. (Foto: Marcos Donzelli)
Movimentação em frente ao local onde Fernanda foi sepultada nesta manhã. (Foto: Marcos Donzelli)

Foi sepultado neste sábado, no cemitério Santa Bárvara, em Nova Andradina, o corpo de Fernanda Daniele de Paula Ribeiro dos Santos, 36 anos. O funeral ocorreu dois dias depois de ela encontrada degolada em um milharal à beira da MS-276, entre Batayporã e Nova Andradina, na quinta-feira (29).

Cerca de 50 pessoas acompanharam a despedida de Fernanda, no Velório Municipal da cidade, sob regras sanitárias impostas pela pandemia e covid-19.

O cadáver precisou ir para Dourados, a 186 km de Batayporã, onde foi encontrado, para os exames necroscópicos. Por isso, só foi liberado para o sepultamento hoje.


Investigação – Enquanto a família dava adeus à vítima de crime b

Fernanda Daniele, de 36 anos, foi encontrada morta, vítima de degola. (Foto: Reprodução da rede social)
Fernanda Daniele, de 36 anos, foi encontrada morta, vítima de degola. (Foto: Reprodução da rede social)

rutal, a Polícia Civil segue no encalço de suspeitos do crime. A pesquisa no notebook da vítima levou a conversas que foram consideradas importantes para chegar aos responsáveis pela morte.

Entre a identificação de Fernanda como a mulher achada morta no milharal e ontem a noite, 10 pessoas foram ouvidas.  Entre elas, há suspeitos, mas o delegado responsável pelo caso, Felipe Davanso, disse que não poderia dar detalhes para não atrapalhar as diligências.

Também sem pormenores, disse haver linha de investigação “bem avançada de apuração do fato".

Desde o achado do cadáver, pelas primeiras indicações, a polícia já suspeitava de mais de um autor. Os sinais deixados no local indicam que a vítima foi morta por degola, um corte profundo no pescoço, e arrastada para o milharal.

O celular dela desapareceu, mas pertences foram achados próximo do corpo, assim como o carro dela foi encontrado no imóvel onde residia.

Das hipóteses, apenas a de latrocínio é considerada mais frágil. Sobram suspeitas de que tenha sido feminicídio, crime sexual ou mesmo crime por vingança de algum tipo.

Fernanda era presidente do PSL em Nova Andradina até setembro do passado. Renunciou ao cargo, saiu da legenda, e fez campanha para a coligação liderada pelo PR à prefeitura da cidade, que se saiu vitoriosa.

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