Especialistas, em menos de 5 dias bandidos levaram R$ 870 mil de agências em MS
Quadrilhas não deixaram muitos rastros e, em um dos casos, usaram serra para abrir caixa eletrônico
Com máscaras, luva e equipamentos de corte, o grupo que invadiu a agência bancária do Bradesco, em Caracol, a 358 quilômetros de Campo Grande, e arrombou um caixa eletrônico, não deixou muitos rastros. Este foi o segundo furto à agência bancária em Mato Grosso do Sul, somente nesta semana. Os bandidos levaram aproximadamente R$ 870 mil nos dois casos, que são investigados.
Por enquanto, a polícia descarta que o bando que agiu em Caaracol é o mesmo que invadiu a agência da Caixa Econômica de Aquidauana, no último fim de semana. Agiram com "modus operandi" diferente. A investigação sobre o roubo em Aquidauana está a cargo da Polícia Federal.
O delegado Renato Fazza, da delegacia de Bela Vista, que investiga o furto em Caaracol, informou que os bandidos entraram na agência por volta das 1h da madrugada desta quinta. Eles arrombaram uma fechadura e entraram pela porta da frente da agência.
"Cinco indivíduos entraram no banco, se dividindo entre as tarefas de vigiar a rua e entrar na agência", explicou Fazza. Eles permaneceram no local por cerca de três horas. "Tempo que usaram uma serra para abrir a parte traseira do caixa eletrônico", completou.
As câmeras de segurança flagraram o bando fugindo a pé, levando sacos com o dinheiro furtado e as ferramentas que utilizaram. A Delegacia Especializada Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros - Garras -, esteve na cidade e contribui com as investigações.
Aquidauana - Bandidos furtaram cerca de R$ 700 mil da CEF (Caixa Econômica Federal), localizada na Rua Marechal Mallet, no Centro de Aquidauana, a 135 quilômetros de Campo Grande. O crime ocorreu no fim de semana, mas só foi descoberto na segunda-feira (4).
A funcionária responsável pela limpeza chegou ao local por volta das 7h30 e imediatamente ligou para o gerente, afirmando que o banco havia sido furtado. Ela encontrou a janela dos fundos da agência com sinais de arrombamento e um buraco na parede que separava a sala do cofre da unidade. O dispositivo de segurança estava completamente vazio.
As investigações mostraram que o sistema de segurança foi adulterado e as câmeras do circuito interno mudadas de lugar para não registrarem o momento do furto.