Família fala em ação "desproporcional" após morte de liderança do PCC

Familiares e amigos questionam a ação da Polícia Militar após a troca de tiros na madrugada deste sábado (2) que terminou na morte de Cícero Cariaga de Souza, 26 anos, conhecido como "XT PCC". Souza tinha vasta ficha criminal, incluindo dois homicídios, e era considerado a maior liderança da facção criminosa na cidade de Ribas do Rio Pardo, a 266 km de Campo Grande.

Em vídeos que circulam em grupos de WhatsApp, familiares descrevem que a ação da PM foi "covarde e desproporcional". Contudo, boletim de ocorrência da PM discorre que Cícero estava armado e disparou contra os militares. Dessa forma, foi necessário revidar os tiros. Ainda, XT PCC portava um revólver calibre 38.

Entenda - A Polícia Militar informou em boletim de ocorrência que estava em rondas pelo Bairro São João, quando viu um homem sentado em cima de uma motocicleta Honda Falcon manuseando algo que parecia ser uma arma de fogo. Diante da suspeita, os policiais tentaram uma abordagem.

O suspeito tentou fugir, mas como estava segurando o objeto, se desequilibrou e caiu. Os policiais informam que se aproximaram e continuaram a tentativa de abordagem, mas o rapaz atirou várias vezes. Os militares revidaram e o acertaram. Mesmo caído, ainda atirou mais uma vez.

O suspeito foi socorrido, mas não resistiu e morreu no hospital. A arma calibre 32 foi apreendida pela equipe de perícia, que esteve no local do confronto. Cícero também estava com três celulares e R$ 1,4 mil em dinheiro.

Segundo a PM, ele é a maior liderança do PCC em Ribas do Rio Pardo. Souza tem extensa ficha criminal, com 28 ocorrências, sendo dois homicídios, sete tráfico de drogas, seis por furto, roubo, lesão corporal, corrupção de menores, falsa identidade, receptação, dano contra o patrimônio, ameaça, desobediência e direção perigosa.

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