Gaeco apreende documentos na segunda fase da Operação Tempestade
O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) cumpre 14 mandados de busca e apreensão de documentos nesta manhã, em Camapuã - distante 140 km da Capital. Esta é a segunda fase da Operação Tempestade, a primeira foi realizada a pouco menos de um mês.
De acordo com o Gaeco, os documentos serão apreendidos na prefeitura, residência de servidores municipais, sede de empresas fornecedoras e prestadoras de serviços ao município de Camapuã e seus proprietários.
O objetivo é apurar vários crimes, de fraudes em licitações, peculato, corrupção ativa e/ou passiva, com penas mínimas de dois anos e máximas que podem atingir até 12 anos de reclusão e multas.
Segundo informações do Gaeco, esta segunda etapa da Operação Tempestade foi autorizada pelo Poder Judiciário de Camapuã. Os documentos apreendidos hoje, junto com os da primeira fase, vão comprovar se houve fraude ou desvio de dinheiro público. Os policiais ainda vão colher depoimentos de testemunhas e investigados, dentre servidores públicos e fornecedores municipais.
Participam da operação três Promotores de Justiça, 24 policiais militares integrantes do Gaeco e uma equipe da Controladoria Geral da União que também auxilia nos trabalhos.
Operação Tempestade - O nome foi escolhido, porque quando após a prefeitura receber a solicitação dos documentos, registrou boletim de ocorrência alegando que uma forte chuva danificou a estrutura da calha da sala de digitalização, onde ficavam guardadas as pastas.
“A água caiu sobre os documentos (processos diversos) existentes em tal sala, danificando parte deles (molhando excessivamente); que o comunicante ainda tentou recuperar tais documentos, levando-os ao sol (fundos da prefeitura), todavia, acabou extraviando parte deles”, consta no registro policial.