Idosa morre em UPA, enfermeira encontra sinais de abuso sexual e aciona polícia
Profissional notou que as lesões apresentadas pela mulher não condiziam com o relato apresentado no local
Desconfiada de que a morte de uma idosa de 83 anos pudesse ter sido ocasionada de outra forma, enfermeira de uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da cidade de Dourados, distante 251 quilômetros de Campo Grande, acionou a Polícia para investigar melhor o caso. Ferimentos não compatíveis com o relato dado pela filha da vítima, além de suspeita de abuso sexual, são citados pela equipe de saúde.
RESUMO
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Uma enfermeira de uma UPA em Dourados suspeitou que a morte de uma idosa de 83 anos não foi natural e acionou a polícia para investigar. A idosa, que havia se mudado recentemente para a cidade, apresentava ferimentos incompatíveis com a versão da filha sobre uma queda. Além disso, a equipe de saúde levantou suspeitas de abuso sexual. Durante o atendimento, a idosa não resistiu e faleceu, levando a polícia a investigar a situação, especialmente em relação ao histórico da vítima e a quantia em dinheiro que ela guardava em casa.
Conforme boletim de ocorrência, a vítima deu entrada na unidade de saúde no período da tarde desta quarta-feira (4), trazida pela filha da mulher. No local, foi informado que a idosa morava em São José dos Quatro Marcos (MT), mas que no dia 25 de novembro foi trazida para Dourados para morar com uma das filhas.
Ao ligar a torneira para regar plantas do jardim, a vítima caiu, sofrendo fraturas pelo corpo. Ela foi socorrida e encaminhada à UPA, mas ao dar entrada, a enfermeira chefe notou que os ferimentos não eram compatíveis com queda.
Além disso, a equipe de saúde constatou que há suspeita de abuso sexual, mas os motivos não foram detalhados no registro policial.
Durante atendimento, a idosa não resistiu aos ferimentos e morreu. Por haver discordância de morte natural, a Polícia Militar foi acionada para conversar com a filha que acompanhava a mãe.
Aos agentes, ela contou que a vítima fazia acompanhamento no Caps (Centro de Atendimento Psicossocial) da cidade e que sempre guardou dinheiro em casa, possuindo uma “grande quantia em dinheiro vivo” no imóvel.
O caso foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Dourados como morte a esclarecer e segue sob investigação.
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