Integrantes de facção que vigiavam rotina de policiais são presos com droga
Segundo a polícia, a facção ficou irritada com as prisões dos últimos dias realizadas pela DP do município
Dois integrantes da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), de 19 e 20 anos, que monitoravam a rotina de policiais, foram presos com cocaína enterradas no quintal, em Ribas do Rio Pardo, distante 103 quilômetros de Campo Grande.
Nas últimas semanas, segundo a Polícia Civil do município, recebeu denúncias anônimas de que um rapaz de 20 anos, pertencente à facção criminosa, morador de Campo Grande, foi para o município traficar drogas.
Além disso, o suspeito, conforme apurou a polícia, também estava monitorando rotinas de policiais e do delegado da cidade a mando do PCC, pois a facção estaria irritada com as prisões realizadas nas últimas semanas.
Ontem, os policiais receberam informações anônimas indicando que no quintal da boca de fumo administrada pelo suspeito havia tabletes de maconha. Os policiais foram para o endereço e após campana optaram por entrar na residência. O traficante foi surpreendido no quarto, na companhia de uma mulher. Nos cômodos do quarto, foram localizadas sete porções de maconha, embaladas para pronta entrega.
Havia ainda petrechos utilizados para o tráfico, como por exemplo, sacolas picotadas e papel filme. Também foi encontrado R$ 300 em dinheiro. Em continuidade às buscas, os policiais localizaram dois tabletes de maconha e pasta-base de cocaína enterrados no quintal.
Indagado sobre a participação do outro homem, o suspeito confirmou todas as denúncias anônimas e diligências anteriores. Na sequência, a equipe policial conseguiu encontrar o outro suspeito no Jardim Vista Alegre. Os dois foram presos em flagrante por tráfico de drogas e associação para o tráfico.
O rapaz de 20 anos havia sido preso recentemente por tráfico de drogas e obteve o benefício da liberdade provisória, porém, logo que saiu da cadeia, há quase dois meses, continuou com o tráfico. Os dois suspeitos estão presos à disposição da Justiça. O nome dos suspeitos não foi divulgado pela polícia.