Interditada, travessia de ponte é feita a pé por alunos a caminho da escola
Queda de uma das cabeceiras da ponte sobre o Córrego Chapéu comprometeu a estrutura, impedindo a passagem de veículos que agora desviam pela água
A interdição de uma ponte em uma estrada vicinal que liga Aquidauana ao distrito de Cipolândia tem causado transtornos para condutores, mas também aos alunos que dependem do transporte escolar rural na região.
Devido à interrupção no tráfego por conta da queda de uma das cabeceiras, o desvio de veículos de pequeno porte tem sido feito por dentro do Córrego Chapéu, mas a passagem de ônibus e caminhões se tornou praticamente impossível.
Com isso, segundo um morador, os alunos que chegam de coletivo até o ponto tem tido que atravessar a pé de um lado para o outro, para conseguir seguir viagem em outro ônibus. A ponte fica a cerca de 75 quilômetros de Aquidauana.
“Desde o ano passado a cabeceira tem cedido, mas é feito o concerto. Só que a cada chuva parte da estrutura cai novamente”, comentou o morador da região, Éder Barros Barbosa, de 33 anos.
O início das aulas, há cerca de 15 dias é o principal agravante da situação. Os alunos se arriscam passando sobre o que sobrou da estrutura comprometida, mesmo diante do aparente risco de queda.
Já houve pelo menos um acidente no local de acordo com o trabalhador.“Em dezembro um motociclista que não sabia do buraco acabou caindo lá embaixo. Aí nós tivemos que ir lá resgatá-lo”, acrescentou Éder. Ele mora em uma fazenda a cinco quilômetros da ponte.
Concerto – A manutenção da estrada é de responsabilidade da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos). De acordo com o Diretor-Presidente da Agência, Luis Roberto Martins de Araújo o concerto da estrutura já está agendado para a próxima terça-feira (26). No local, inclusive, já há duas máquinas que foram destinadas para os reparos.