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Interior

Investigador é solto e Corregedoria da Polícia Civil revoga afastamento

A defesa pediu vídeos de rodovias para comprovar que policial estava viajando no dia do crime

Aline dos Santos | 27/05/2019 12:11
Operação para prisões foi no dia 29 de março, em Corumbá.  (Foto: Anderson Gallo/Diário Corumbaense)
Operação para prisões foi no dia 29 de março, em Corumbá. (Foto: Anderson Gallo/Diário Corumbaense)

Posto em liberdade, o investigador Emmanuel Nicolas Contis Leite, lotado em Corumbá, não está mais afastado das funções. Hoje, a Corregedoria-Geral da Polícia Civil publicou portaria revogando o afastamento compulsório do policial. A decisão é retroativa a 14 de maio, data do alvará da soltura.

“O afastamento era motivado pela prisão. Enquanto estiver segregado, a lei manda fazer o afastamento temporário. Uma vez que é liberado, automaticamente se faz a revogação. Isso não significa que o procedimento na Corregedoria foi encerrado”, afirma a corregedora-geral da Polícia Civil, delegada Rosely Molina.

O policial e o delegado Fernando Araújo da Cruz Júnior foram presos em 29 de março, em uma ação que investiga homicídio. O delegado é suspeito de matar o boliviano Alfredo Rangel Weber, 48 anos, dentro de uma ambulância, em Corumbá, a 419 km de Campo Grande.

No mês passado, a Justiça também determinou a expedição de ofício à PRF (Polícia Rodoviária Federal) solicitando o fornecimento das imagens capturadas, por volta das 10h30, no dia 23 de fevereiro, data do crime, no posto da BR-262, em Corumbá, e às 16h do mesmo dia na BR-163, mas no município de São Gabriel do Oeste.

A defesa do investigador quer os vídeos para comprovar que ele estava viajando na data do homicídio. O processo tramita na 1ª Vara Criminal de Corumbá.

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