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Interior

Juiz mantém pena de 32 anos para homem que quase decepou as mãos de ex-mulher

Crime aconteceu em 2020 em Costa Rica. Autor, julgado em agosto deste ano, pediu que júri fosse anulado.

Mirian Machado e Viviane Oliveira | 27/10/2021 12:45
Gabriel foi encontrado em Almas no Tocantins, na casa de familiares (Foto/Divulgação)
Gabriel foi encontrado em Almas no Tocantins, na casa de familiares (Foto/Divulgação)

Preso no Tocantins dez dias depois de tentar matar a mulher e quase decepar as mãos da vítima na frente do filho de 2 anos, o pedreiro Gabriel Matos da Silva, 28 anos, teve a condenação de 32 anos mantida pela Justiça, após tentar recurso. O crime aconteceu em Costa Rica, cidade a 305 km de Campo Grande.

A defesa de Gabriel pediu que o júri que o condenou em agosto deste ano fosse anulado, porém o pedido não foi acolhido por ser contrário às provas contidas nos autos e a sentença foi mantida.

Segundo o processo, a situação problemática começou em maio de 2020 quando o homem passou a constranger a mulher e a manteve em cárcere privado com fins libidinosos. Desde abril daquele ano, a vítima tinha medida protetiva, quando se separaram e ele passou a ameaçá-la.

Em outra ocasião, o pedreiro a atraiu dizendo que tinha que entregar roupas do filho, quando a colocou no carro, levou para sua casa e a obrigou a manter relação sexual diversas vezes. Na manhã do dia 17 de maio ele a libertou levando-a para casa sob ameaça. No dia seguinte ela passou por exame de corpo de delito.

Marcas de sangue no quarto onde mulher foi esfaqueada. (Foto: Reprodução/MS Todo Dia)
Marcas de sangue no quarto onde mulher foi esfaqueada. (Foto: Reprodução/MS Todo Dia)

No dia 11 de junho, o autor invadiu a casa da mãe da vítima e seguiu em direção ao quarto onde estava com o filho. Sem nada falar, começou a agredi-la com golpes de facão que tentou se defender colocando as mãos na frente. com a força dos golpes quase teve as mãos decepadas. A criança, de 2 anos, que presenciou o crime, chegou a ficar coberta com sangue da mãe.

A mulher foi socorrida e depois transferida para Santa Casa de Campo Grande para cirurgia a fim de salvar as mãos.

Logo em seguida o homem fugiu para terra natal, em Tocantins, onde foi preso. O julgamento no dia 12 de agosto de 2021 o condenou a 32 anos e 07 meses em regime fechado, sem direito de recorrem em liberdade.

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