Justiça aceita denúncia contra secretário e mais 9 pessoas
Réus são acusados de crimes relacionados à fraude em licitações e desvio de dinheiro público
A Vara Criminal de Sidrolândia recebeu a denúncia feita pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) contra suposta organização criminosa formada pelo atual secretário de Infraestrutura do município, Carlos Alessandro da Silva, e mais nove suspeitos. Em meio ao grupo há, além do titular da pasta, servidores públicos e empresários.
De acordo com a decisão de recebimento, publicada nesta segunda-feira (7), os réus deverão apresentar defesa no prazo de 10 dias. Eles são acusados de crimes relacionados à fraude em licitações para compra de produtos e serviços diversos destinados à Prefeitura de Sidrolândia, que vão de fornecimento de papel higiênico até limpeza de fossa séptica.
Na denúncia, o MPMS pede que os suspeitos paguem R$ 349 mil em indenização, no total, por armarem esquema que fraudou licitações e desviou dinheiro público dos cofres da prefeitura, mediante a não entrega dos produtos ou serviços.
Tromper - Os suspeitos foram alvo da Operação Tromper do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) que, em sua segunda fase, prendeu preventivamente os empresários Ueverton da Silva Macedo, conhecido como "Frescura", e Roberto da Conceição Valençuela. Outros supostos envolvidos mirados pela ação foram José Rocamora Alves, Evertom Luiz de Luscero e Milton Matheus Paiva Matos.
Além do secretário e envolvidos já citados, tornaram-se réus os servidores públicos Thiago Basso, Flavio Trajano Aquino dos Santos e Cesar Augusto dos Santos Bertoldo, além do também empresário Odinei Romeiro de Oliveira.
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