ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
AGOSTO, QUINTA  01    CAMPO GRANDE 23º

Interior

“Me seguraram e cortaram a minha garganta”, diz homem que foi enterrado vivo

Vítima passou a noite enterrada com o pescoço cortado e mesmo assim, quando amanheceu, conseguiu pedir ajuda

Viviane Oliveira | 06/12/2021 11:10
Ainda no hospital, Meraldo contou à polícia como foi ferido e enterrado vivo. (Foto: Direto das Ruas)
Ainda no hospital, Meraldo contou à polícia como foi ferido e enterrado vivo. (Foto: Direto das Ruas)

Protagonista de uma história surreal, Meraldo Veríssimo Pereira, 31 anos, que teve o pescoço cortado por 3 colegas de trabalho, passou a noite enterrado numa cova e, mesmo assim, conseguiu escapar, pedir socorro e recebeu alta na manhã desta segunda-feira (6).

O caso aconteceu na noite de quinta-feira (dia 2), em Iguatemi, distante 412 quilômetros de Campo Grande. A polícia faz buscas para encontrar os três suspeitos pelo crime. Ouvido no Hospital São Judas por um investigador, Meraldo, morador no assentamento Rancho Loma, contou como tudo aconteceu. Ele foi enterrado vivo e conseguiu escapar da cova mesmo com pescoço cortado.

Meraldo sofreu corte profundo no pescoço e, mesmo assim, sobreviveu. (Foto: Portal Itubo)
Meraldo sofreu corte profundo no pescoço e, mesmo assim, sobreviveu. (Foto: Portal Itubo)

“Era noite, eu não lembro de nada da discussão, quando fui ver, o rapaz já me deu chute e me derrubou. Eles estavam em três, bateram em mim, depois me levaram e me enterraram, falaram que eu já tinha morrido já. Eles voltaram para o sítio correndo, eu amanheci lá, de manhã cedo, voltei para o sítio e eles estavam carpindo (sic)”, contou, ainda com um pouco de dificuldade na fala.

Foi o dono do sítio que chamou a ambulância e socorreu Meraldo  para a unidade de saúde. Os três suspeitos foram expulsos da propriedade e fugiram. “Dois me seguraram e um cortou a minha garganta”, relembrou em depoimento. Ele não soube dizer o motivo da confusão com os colegas de trabalho.  O caso segue sob investigação da Delegacia de Polícia Civil do município.

No hospital, a informação foi de que mesmo com a gravidade do ferimento, as cordas vocais não foram afetadas.

Nos siga no Google Notícias