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Interior

Mesmo com fronteira fechada, bolivianos ainda chegam a Corumbá

Rosana Siqueira | 30/03/2020 18:13
Prefeitura montou barreiras sanitárias na entrada da cidade. (Divulgação)
Prefeitura montou barreiras sanitárias na entrada da cidade. (Divulgação)

Mesmo com a fronteira fechada para os brasileiros entrarem na Bolívia, o trânsito de bolivianos para Corumbá continua elevado. É que parte da população vem atrás de médicos e supermercados na cidade sul-mato-grossense. O município que ainda não tem nenhum caso confirmado pra o coronavírus vem adotando medidas de restrição na segurança a saúde da população.

As medidas entraram em vigor no dia 22 de março, como a do comércio de Corumbá, que pode funcionar das 08h às 14h. Já os estabelecimentos que vendem gêneros alimentícios podem funcionar até às 19h30, com restrições, como por exemplo, atendimento de uma pessoa por vez ou por grades frontais, evitando aglomeração.Os estabelecimentos que atendem no delivery podem funcionar até às 22h, dentro do toque de recolher, onde só é permitida a circulação desses profissionais de entrega.

Já as padarias e confeitarias, estão autorizadas a funcionar a partir das 06h até às 19h30.

A Prefeitura de Corumbá ainda criou barreiras sanitárias nas entradas da cidade, no Posto Fiscal Lampião Aceso, e Rodovia Ramão Gomez, com o objetivo de orientar e mapear a entrada de pessoas. A barreira funciona 24 hs,

 Prejuízos -  Com o comércio reduzindo o funcionamento a Associação Comercial e Industrial de Corumbá diz que os prejuízos estão crescendo.De acordo com o presidente Lourival Vieira Costa não tem hoje casos confirmados de coronavírus em Corumbá. A fronteira está fechada do lado boliviano, mas aberto do lado brasileiro. “As pessoas podem vir da Bolívia para o Brasil, mas daqui não vai para a Bolívia”, salientou destacando que apenas saem para o país vizinho os caminhões com cargas.

Por outro lado ele conta que os bolivianos entram para ser atendidos em Corumbá pelos médicos e até fazer compras nos supermercados, mas os brasileiros não podem entrar na Bolívia. “O comércio de Corumbá está sofrendo muito com as restrições. Muitas empresas estão segurando para não demitir funcionários, antecipando as férias, mas há o temor de uma demissão em massa”, afirma o empresário que tem uma empresa de transportes internacionais de carga.

“Somente no meu ramo das transportadoras internacionais de cargas são mais de 2 mil funcionários que estão praticamente parados e pouca carga passando”, salientou o presidente da Associação Comercial e Industrial de Corumbá.

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