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Interior

Morto com sete tiros em pizzaria foi confundido com membro de gangue

Crime ocorreu há um mês no Parque das Nações, em Dourados; polícia diz que estudante de 15 anos foi morto por engano

Helio de Freitas, de Dourados | 20/07/2017 15:49
Morto com sete tiros em pizzaria foi confundido com membro de gangue
Estudante de 15 anos jantava com a família quando foi morto, no dia 19 de junho (Foto: Adilson Domingos/Arquivo)

Ontem fez um mês que o estudante Rafael Lopes da Rocha, 15, foi morto com sete tiros de pistola 9 milímetros quando jantava com a mãe, dois tios e a irmã mais nova em uma pizzaria no Parque das Nações II, região leste de Dourados, cidade a 233 km de Campo Grande.

Trinta e um dias depois da morte, o criminoso continua livre, mas a polícia afirma que ele já foi identificado e deve ser preso nos próximos dias.

O Campo Grande News apurou que as investigações apontam até agora para uma briga de gangues de bairro como principal motivo para o crime. Entretanto, o alvo não era Rafael. Ele morreu enganado, segundo depoimentos ouvidos até agora pela Polícia Civil.

A expectativa da polícia e pedir a prisão preventiva do suspeito nos próximos dias. A reportagem apurou que falta ouvir algumas testemunhas, o que deve ocorrer na próxima semana.

Executado na frente da mãe – Rafael não tinha passagem pela polícia e era considerado um garoto estudioso. Fazia parte do grupo de músicos da igreja que frequentava com a mãe no mesmo bairro onde foi morto.

Por volta de 23h do dia 19 de junho, ele jantava em uma pizzaria na Rua Rosemiro Rodrigues Vieira, após sair da igreja. Estava acompanhado da mãe, de dois tios, de uma vizinha e da irmã, de oito anos de idade, que foi ferida na perna por um dos tiros.

Segundo as testemunhas, o atirador, também jovem, chegou e conversou rapidamente com as pessoas na mesa. “Não foi meu filho, não foi meu filho”, teria dito a mãe de Rafael.

O homem sacou a arma e atirou oito vezes na direção do adolescente, que morreu na hora. Os tiros acertaram a cabeça, o peito a barriga e os braços do garoto, que morava no Jardim Canaã 4, bairro vizinho ao local do crime.

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