Motociclista que causou morte de bombeiro diz não lembrar do acidente
Condutor se apresentou ontem e passa por audiência de custódia nesta segunda-feira
O motociclista que teria causado a morte do bombeiro Edivaldo Alcides Benite, na noite de sábado (12), em uma avenida da zona Sul de Três Lagoas, deve responder por embriaguez ao volante. Ele se apresentou ontem e passa por audiência de custódia nesta segunda-feira (14).
Conforme o JP News, Ricardo dos Santos Veríssimo, de 43 anos, se apresentou no 2º Distrito Policial neste domingo (13), prestou depoimento e recebeu voz de prisão. Um laudo médico elaborado por médico perito apontou que ele havia bebido na noite do acidente.
Ricardo se negou a passar pelo exame de alcoolemia no local do acidente e, nesta segunda-feira (14), passa por audiência de custódia. Ele também poderá ser enquadrado na nova legislação de embriaguez ao volante e pegar no mínimo, cinco anos de prisão.
Testemunhas disseram a policiais, no local do crime, que ele dirigia acima do limite de 40 km/h da avenida Clodoaldo Garcia. No dia do acidente, Ricardo teria dito que bebeu após briga com a mulher.
De acordo com o delegado Marcílio Ferreira Leite, Ricardo admitiu dirigir em alta velocidade e não confirmou a participação de uma segunda moto no acidente. Ainda em depoimento, o motorista afirmou não se lembrar do acidente e que estaria "muito triste" com a morte do militar.
O enterro de Edivaldo acontece às 10h, desta segunda-feira, no Cemitério de Três Lagoas.
Caso - O bombeiro militar Edivaldo Alcides Benite, 49 anos, morreu e a sua mulher, Rosinei de Jesus Silva Benite, 42 anos, ficou ferida após acidente de trânsito causado por um motociclista bêbado.
O caso aconteceu por volta das 22h de sábado (12), na Avenida Clodoaldo Garcia no cruzamento com a Rua Tiradentes, próximo à gráfica Rímoli, no Bairro Santos Dumont, em Três Lagoas, distante 338 quilômetros de Campo Grande. Ele empurrou a mulher e acabou atingido pelo veículo.