Mulher morre atropelada por caminhonete dirigida pelo marido
Segundo a polícia, vítima usava sutiâ, short e estava com a calcinha abaixada
Rosely Silva de Paula, de 53 anos, morreu atropelada na noite desta sexta-feira (29), na área rural de Cassilândia, cidade a 419 km de Campo Grande. Quem conduzia o veículo que atropelou a vítima era o próprio esposo, mas as circunstâncias da morte estão sendo investigadas.
Equipe do hospital acionou a polícia após o marido e outro homem chegarem com a vítima já morta. Ela apresentava marcas de pneu no tórax e pescoço. Também usava apenas sutiã, short e estava com a calcinha abaixada. Inicialmente, o marido afirmou aos policiais que atropelou a esposa, mas depois mudou a versão dizendo que não se lembrava do que havia acontecido.
Dessa forma, o marido e o homem que estava com ele, foram conduzidos para a delegacia. Lá, o homem contou que estavam com amigos em uma confraternização na área rural e no final da tarde foram embora. Na caminhonete, além dele e a vítima, estavam a irmã de Rosely com o esposo (nos bancos da frente), que começaram a discutir.
Durante a briga, todos saíram do veículo - exceto o marido de Rosely - e entraram em uma área de mata, deixando a chave no contato. O homem, então, conta que resolveu ir atrás da esposa e dirigiu em marchá ré por aproximadamente 35 minutos.
Em determinado momento, viu os três na estrada, incluindo Rosely. "Você atropelou sua esposa", disse uma das pessoas. Com dores e dificuldade em respirar, o marido conta que levou a vítima até o hospital, mas ela morreu no caminho.
Essa é a versão do marido às autoridades, que investigam as circunstâncias da morte da mulher. Inicialmente, o caso foi registrado como "praticar homicídio culposo na direção do veículo automotor".
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