No 1º dia, Senad e PF eliminam 104 toneladas de maconha na fronteira
Na 44ª edição, Nova Aliança ocorre nos arredores de Pedro Juan Caballero, cidade vizinha de Ponta Porã
Pelo menos 104 toneladas de maconha foram destruídas no primeiro dia da 44ª Operação Nova Aliança, iniciada ontem (28) pela Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) e Polícia Federal na linha internacional entre Paraguai e Mato Grosso do Sul.
As ações envolvem helicópteros da PF e da Força Aérea do Paraguai para localização das lavouras da droga e equipes terrestres empregadas na eliminação de plantios e acampamentos improvisados pelos traficantes (veja o vídeo acima).
Para se ter uma ideia do volume de droga erradicada ainda na fase de cultivo e processamento, o balanço do primeiro dia é quatro vezes a quantidade de maconha apreendida ontem pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) no município de Iguatemi – 26 toneladas, maior apreensão do Brasil em 2024.
Essa nova fase da operação – a maior do mundo em repressão a cultivos de entorpecentes – ocorre nos arredores de Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia separada por uma avenida de Ponta Porã (MS).
Conforme a Senad, no primeiro dia, foram desmontados 17 acampamentos, onde estavam 5,6 toneladas de maconha picada e 150 quilos de sementes da erva. No entorno desses acampamentos, 33 hectares de maconha em fase de crescimento foram cortados. Cada hectare produz, em média, 3 toneladas de maconha pronta para o consumo.
Levando o custo da droga em território paraguaio, a Senad estimou em 3 milhões de dólares o prejuízo aos narcotraficantes. Atualmente, os cultivos de maconha são controlados por facções brasileiras, que absorvem quase toda a produção da erva para abastecer o mercado nacional.
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