Operação com apoio brasileiro destrói 673 toneladas de maconha na fronteira
Durante dez dias, Senad e PF brasileira destruíram roças de maconha na fronteira com MS
Foi encerrada ontem (2), a 27ª edição da Operação Nova Aliança, deflagrada por forças policiais paraguaias na fronteira com Mato Grosso do Sul, para erradicar lavouras de maconha. Durante dez dias, pelo menos 673 toneladas da droga foram destruídas.
A operação coordenada pela Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) teve apoio de militares paraguaios e de agentes da Polícia Federal brasileira.
Dois helicópteros da PF e um da Força Aérea paraguaia deram apoio aéreo às incursões feitas na zona rural de Capitán Bado, cidade vizinha de Coronel Sapucaia (MS), a 400 km de Campo Grande, e também em colônias de Pedro Juan Caballero, ao lado de Ponta Porã (MS).
Segundo a Senad, mais uma vez, o principal objetivo da operação foi causar prejuízo ao crime organizado, cortando e queimando as lavouras de maconha em desenvolvimento e destruindo acampamentos montados no meio do mato para processar a droga. Assim como ocorre em todas as edições, ninguém foi preso.
Veja o vídeo:
Conforme o balanço final divulgado hoje, as primeiras incursões ocorreram em Cadete Boquerón, Cerro Kuatia e Rosalina, nos arredores de Capitán Bado. Depois, a ação se concentrou nas colônias María Auxiliadora e Chiriguelo, em Pedro Juan Caballero.
Foram destruídos 49 acampamentos, 19,2 toneladas de maconha já processada e eliminados 218 hectares de roças de maconha, onde seriam produzidas, pelo menos, 654 toneladas da droga. A Senad estimou em 20 milhões de dólares em valores locais, o prejuízo às organizações criminosas que atuam na faixa de fronteira.