ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, TERÇA  05    CAMPO GRANDE 26º

Interior

Paciente com raiva humana foi mordido por cão há cerca de 60 dias

Liana Feitosa | 19/04/2015 11:55
Após confirmação de raiva animal, em março, prefeitura iniciou campanha de vacinação na cidade. (Foto: Arquivo/ Diário Corumbaense)
Após confirmação de raiva animal, em março, prefeitura iniciou campanha de vacinação na cidade. (Foto: Arquivo/ Diário Corumbaense)

Paciente de 38 anos, internado no HU (Hospital Universitário) com raiva humana, foi mordido por cão há cerca de 60 dias, segundo a Secretaria de Saúde de Corumbá, cidade há 419 quilômetros de Campo Grande, onde o caso foi registrado.

De acordo com Dinaci Ranzi, titular da secretaria, o homem não procurou ajuda médica após ser mordido pelo cachorro. "Por volta de terça-feira (14) ele foi até uma unidade de saúde porque estava com febre e não se sentia bem. Durante o exame clínico, a mordida foi encontrada e o paciente foi questionado sobre o que era. Foi quando ele contou que tinha sido mordido por um cachorro de rua", ", conta a secretária.

Segundo Dinaci, a prefeitura tem adotado uma série de ações desde que foi confirmado o primeiro caso de raiva na região, que era bovina.

"Começamos a monitorar as cidades da região e começamos um trabalho de combate e prevenção na cidade de acordo com o que o protocolo do Ministério da Saúde recomenda", detalha.

Após a confirmação de raiva bovina, foram constatados casos de raiva canina, o primeiro deles no dia 18 de março. "Para combater a doença, pedimos suporte do Exército, que já está nos ajudando desde fevereiro, e da Marinha", afirma Dinaci.

Ainda conforme a secretária, o trabalho é delicado, inclusive, porque se trata de investigar e atender animais de rua também. "Teoricamente, mesmo estando na rua, o animal tem dono. Então, por mais que tratemos os animais que estão dentro das residências, existem os que estão soltos e podem até mesmo ter escapado de casa", considera.

Nos siga no Google Notícias