Paraguaio morto ao sair de delegacia também tinha identidade brasileira
Boletim de ocorrência registrado em Paranhos levou o nome da identidade feita no Brasil
O paraguaio Jomar Lemes, de 47 anos, executado a tiros de pistola calibre 9 milímetros após sair da Delegacia de Polícia Civil de Paranhos, na tarde deste domingo (17), também tinha uma identidade brasileira em nome de Jomar Alcange de Oliveira.
O boletim de ocorrência registrado em Paranhos levou o nome da identidade feita no Brasil, Jomar Alcanje de Oliveira. Ele havia acabado de prestar depoimento e voltava para a casa, quando no cruzamento das ruas Sete de Setembro com a Alberto Ratier, foi atingido a tiros, principalmente na cabeça.
Investigações da Polícia Civil confirmam que Jomar teria intermediado o atentado contra o prefeito Dirceu, mas só não ficou preso após depoimento por estar fora do flagrante. No entanto, o paraguaio saiu a pé da unidade policial, pois teve o veículo e o celular apreendidos para serem submetidos à perícia.
Atirador - O pistoleiro Gabriel Queiroz, 26 anos, e a mulher dele, Djuly Priscilla Couto, 28 anos, tentavam fugir para Campo Grande, quando foram detidos por equipe do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros). A prisão ocorreu no dia 16 de junho.
Atentado - Na noite da última quinta-feira (14), Dirceu chegava em casa na Rua Marechal Dutra, no Centro de Paranhos, quando foi surpreendido pelos atiradores. Os familiares da vítima escutaram ao menos seis tiros, sendo que três (de revólver calibre 38) atingiram o prefeito na cabeça, boca e abdômen. Ele foi socorrido para o hospital da cidade e depois transferido para unidade de saúde de Dourados, onde continua internado.