PF prende casal ligado a narcotráfico e apreende R$ 50 mil em espécie
Chefe da organização, Lucas Barbosa de Almeida, o “Bonitinho”, também foi preso em Ponta Porã
Um casal de Ponta Porã, cidade a 313 km de Campo Grande, na fronteira com o Paraguai, foi preso em flagrante por tráfico internacional de armas durante a Operação Iporã, deflagrada nesta segunda-feira (31) pela Polícia Federal.
Adilson Stein e Luana Brites Alves são investigados por integrar a organização criminosa comandada pelo narcotraficante Lucas Barbosa de Almeida, o “Bonitinho”, alvo de mandado de prisão preventiva cumprido pela PF nesta segunda-feira.
Foragido da Justiça paulista, o bandido morava há quase 15 anos em Ponta Porã, onde usava o nome falso de Lucas Alencastro de Almeida. Ex-integrante da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), “Bonitinho” está condenado a dez anos de reclusão em São Paulo.
Durante a operação de hoje, 12 mandados de busca e apreensão foram cumpridos, sendo 11 em Ponta Porã e um em condomínio de luxo em Pinhalziho, no interior paulista.,
Os policiais federais também cumpriram o mandado de prisão preventiva de “Bonitinho”, apreenderam 18 veículos, cumpriram o sequestro de seis imóveis e de interdição de quatro empresas.
Uma dessas empresas interditadas é a “Lanaira Moda Fitness”, localizada na Avenida Brasil, centro de Ponta Porã. Através do nome da empresa, a reportagem apurou que a loja pertence a Adilson Stein e Luana Brites Alves, o casal preso em flagrante por tráfico internacional de armas.
Os agentes da PF também apreenderam seis armas, munições e pelo menos R$ 50 mil em espécie. Também cumpriram mandados de indisponibilidade de patrimônio avaliado em R$ 10 milhões.
A operação - “Iporã”, em guarani, significa “bonitinho”, em referência ao apelido de Lucas Barbosa de Almeida. A operação foi deflagrada para cumprir ordens judiciais de instalação de tornozeleira eletrônica em seis investigados, apreensão de veículos e imóveis e bloqueio de valores disponíveis em 11 contas bancárias de pessoas físicas e jurídicas.
A Justiça Federal também determinou a suspensão da atividade empresarial de quatro empresas jurídicas usadas para lavagem de dinheiro. Segundo a PF, o principal objetivo da operação é descapitalizar a estrutura criminosa e recuperar ativos de origem ilícita. “Bonitinho” ainda foi autuado em flagrante por uso de documento falso.
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