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Interior

Pistoleiro envolvido em assassinato de prefeito é preso 11 meses após crime

Rodney Ariel Rivarola foi localizado em San Pedro del Ycuamamdyju, a 278 km de Ponta Porã

Helio de Freitas, de Dourados | 14/04/2023 12:01
Rodney Ariel Rivarola, preso hoje de manhã em cidade paraguaia a 278 km de Pedro Juan (Foto: Divulgação)
Rodney Ariel Rivarola, preso hoje de manhã em cidade paraguaia a 278 km de Pedro Juan (Foto: Divulgação)

Um dos acusados pelo assassinato do prefeito José Carlos Acevedo foi preso nesta sexta-feira (14) em San Pedro del Ycuamamdyju, cidade paraguaia localizada a 278 km da linha internacional formada por Pedro Juan Caballero e Ponta Porã (MS).

Rodney Ariel Rivarola, 29, é apontado pela Polícia Nacional como um dos quatro pistoleiros envolvidos no crime, ocorrido em 17 de maio de 2022. Alvejado com oito tiros em frente à Prefeitura de Pedro Juan Caballero, Acevedo morreu quatro dias depois.

Segundo a Polícia Nacional, Rodney foi localizado em uma casa no bairro San Roque, durante operação coordenada pelo promotor de Justiça Federico Delfino. Ele tentou fugir, mas foi capturado. San Pedro del Ycuamamdyju é a capital do departamento de San Pedro.

A participação de Rodney Rivarola no crime foi revelada em julho do ano passado, após a prisão de Ronny Ayala Benítez, 30, o “Alemão”. Capturado em Encarnación, na fronteira com a Argentina, Ronny é apontado como o autor dos tiros. Ele teria contratado os outros três bandidos para ajudar no crime.

Ainda estão foragidos os irmãos Riky Javier Báez González, 26, e Alan Andrés Báez González, 24, todos de Pedro Juan Caballero. Os irmãos Báez são ligados ao clã do narcotraficante sul-mato-grossense Jarvis Gimenes Pavão, atualmente preso no Brasil.

Investigadores paraguaios ainda não identificaram os mandantes do assassinato. Além da suspeita contra traficantes da fronteira, a polícia desconfia do bandido conhecido com o Papo Morales, de Iturbe (cidade no departamento de Guairá). Aparentemente, ele não tem ligações com a fronteira.

Pouco tempo antes da morte de Acevedo, os quatro pistoleiros trabalhavam juntos como guarda-costas da mãe e da irmã de Papo Morales. A pistola Glock 9 milímetros, usada para matar José Carlos Acevedo já tinha sido usada pelos pistoleiros durante confronto com vizinhos da família de Papo Morales, em 2021.

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