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Interior

Pistoleiro preso por morte de prefeito é ligado a narcotraficante brasileiro

Ronny Ayala Benítez, o “Alemão”, tinha sido preso com parentes de Jarvis Pavão em 2018 em Ponta Porã

Helio de Freitas, de Dourados | 05/07/2022 11:47
Ronny Ayala Benítez, apontado como principal pistoleiro da execução de prefeito (Foto: Reprodução)
Ronny Ayala Benítez, apontado como principal pistoleiro da execução de prefeito (Foto: Reprodução)

Ronny Ayala Benítez, o “Alemão”, preso pela polícia paraguaia na noite de ontem (4) e apontado como o principal pistoleiro envolvido na execução do prefeito de Pedro Juan Caballero, José Carlos Acevedo, e maio deste ano, é ligado à quadrilha do narcotraficante sul-mato-grossense Jarvis Gimenez Pavão.

Localizado em Encarnación, na fronteira com a Argentina, após ser apontado como autor de outro assassinato ocorrido domingo em Cambyretã, no departamento de Itapoá, “Alemão” teria sido o responsável em disparar os tiros que levaram José Carlos Acevedo à morte quatro dias após o atentado.

Em dezembro de 2018, Ronny e outras dez pessoas ligadas a Pavão foram presos pela Polícia Federal em Ponta Porã (a 313 km de Campo Grande). Entre os outros presos estavam Jonathan Gimenez Grance (sobrinho de Jarvis Pavão) e o ex-vereador de Ponta Porã Chico Gimenez (executado a tiros de fuzil um mês depois).

Na época, policiais da fronteira informaram que o grupo preparava ataque ao traficante brasileiro Sérgio Arruda Quintiliano Neto, o “Minotauro”, então o principal chefe da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) na fronteira do Paraguai com o Brasil. Minotauro foi preso no litoral de Santa Catarina em fevereiro de 2018.

“É uma pessoa muito perigosa”, afirmou o comissário César Silguero, chefe da divisão contra o crime organizado da Polícia Nacional após a prisão de Ronny Ayala Benítez. O pistoleiro foi levado de avião de Encarnación para a capital Asunción.

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