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Interior

PM que matou por causa de assento em cinema irá a júri popular

Vìtima foi o bioquímico Julio Cesar Cerveira Filho, que tinha 43 anos

Por Cassia Modena | 14/01/2024 18:21
O acusado, Dijavan dos Santos, era cabo da Polícia Militar (Foto: Arquivo)
O acusado, Dijavan dos Santos, era cabo da Polícia Militar (Foto: Arquivo)

O ex-policial militar Dijavan Batista dos Santos irá a júri popular por matar o bioquímico Julio Cesar Cerveira Filho, 43. A decisão foi publicada hoje (14), mais de três anos e meio após o crime.

O assassinato ocorreu em 8 de julho de 2019, numa das salas de cinema do Shopping Avenida Center, em Dourados. Dijavan atirou na vítima, com quem discutiu por causa de uma poltrona minutos antes do início do filme Homem Aranha - Longe de Casa.

Ele é acusado por homicídio qualificado, praticado em local que possa resultar perigo comum (o cinema, onde havia muitas pessoas), e de forma a dificultar ou tornar impossível a defesa da vítima.

Viaturas e veículos de funerária em frente ao shopping, no dia do crime (Foto: Adilson Domingos)
Viaturas e veículos de funerária em frente ao shopping, no dia do crime (Foto: Adilson Domingos)

Segundo a publicação que determinou a ida ao júri, o acusado não se encontra preso e "nada há que recomende alteração de tal situação". Defesa e acusação do caso deverão apresentar à Justiça, em cinco dias, relação de até cinco testemunhas para depoimento em plenário.

O ex-policial também foi denunciado por portar ilegamente uma arma sem registro, ganhada de presente do pai. Era uma pistola Smith & Wesson, calibre 40.

A vítima, o bioquímico Julio Cesar Cerveira Filho (Foto: Arquivo)
A vítima, o bioquímico Julio Cesar Cerveira Filho (Foto: Arquivo)

Prisão - Beneficiado por habeas corpus do Tribunal de Justiça, Dijavan ficou poucos dias detido. À época, foi decidido que prestaria serviço no setor administrativo da PMA (Polícia Militar Ambiental), a menos de 200 metros do local do crime. Após o expediente, era obrigado a ficar recolhido em casa.

O réu foi denunciado pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul, com pedido que fosse à júri popular. A denúncia foi aceita pela 3ª Vara Criminal de Dourados.

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