Polícia investiga pancadaria após partida do Estadual de MS
PMs envolvidos estavam em horário de folga e não cumpriam funções policiais
Policiais militares envolvidos em confusão generalizada que ocorreu neste domingo (20), após uma partida de futebol, não exerciam função pública e, por isso, a PM (Polícia Militar) informa que aguardará apuração dos fatos para que as medidas cabíveis sejam tomadas.
Segundo a instituição, os indivíduos registrados como vítimas, em boletim de ocorrência, estavam em horário de folga.
"Os fatos narrados no boletim de ocorrência não trazem relação com a atividade policial militar desenvolvida por ambos, portanto, o Comando da Corporação aguardará a apuração dos fatos pela autoridade policial responsável."
Segundo a Polícia, a responsabilidade da segurança do evento era do time mandante - no caso, o Operário -, que mandou jogos no estádio sidrolandense, já que o Estádio Pedro Pedrossian, o Morenão, estava impossibilitado de receber partidas.
Desde ontem, o Campo Grande News tenta contato com o presidente do clube, Estevão Petrallas, que não retornou ligações e mensagens da reportagem.
O caso - Briga entre várias pessoas ocorreu após partida de futebol do Campeonato Sul-mato-grossense, no Estádio Municipal Sotero Zarate, em Sidrolândia, município a 71 quilômetros de Campo Grande.
Boletim de ocorrência indica que o conflito se deu entre "vários envolvidos no evento" e seguranças vinculados à Sejel (Secretaria Municipal de Esportes) da prefeitura local.
A polícia foi acionada por dois alunos-sargento, além de um sargento, um cabo e um soldado, que atuavam no policiamento da partida.
Segundo relatos à Polícia, um segurança - que não possuía identificação -, alegou ter sido agredido por um coronel da PM, de 56 anos, e um subtenente, de 54. Os oficiais, no entanto, dizem ter sido agredidos pelo funcionário no local.
Os envolvidos foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil, do município, para que as providências fossem tomadas. O coronel da PM e o subtenente não quiseram prestar queixa.
Posteriormente a isso, jogadores tentaram invadir o vestiário da equipe do Costa Rica - segundo outro boletim de ocorrência, o atleta Diego Andrade Silva Bispo levou chute no rosto de um jogador rival.
Um dos jogadores tentou agredir uma policial militar, que teve de engatilhar arma para conter os ânimos.
No primeiro documento registrado pela Polícia, constava que os atletas do Costa Rica ofenderem os operarianos, que revidaram com violência.