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Interior

Polícia paraguaia prende suspeitos de sequestro na fronteira

Investigadores apreenderam 13 celulares, 2 carros e 1 fuzil

Guilherme Correia | 04/01/2023 23:13
Dois dos presos nesta quarta-feira, no Paraguai. (Foto: Divulgação)
Dois dos presos nesta quarta-feira, no Paraguai. (Foto: Divulgação)

A Polícia Nacional prendeu nesta quarta-feira (4) suspeitos de sequestrar Aníbal Vera, 43, e um adolescente, 16, em Capitán Bado, cidade do Paraguai que faz fronteira com Coronel Sapucaia, a 396 quilômetros de Campo Grande.

Aproximadamente dez pessoas interceptaram o caminhão em que viajavam as vítimas em dezembro do ano passado, nas proximidades da Fazenda La Yeya, na fronteira entre os departamentos de San Pedro e Amambay. Os sequestradores teriam negociado rapidamente com os familiares, do celular de um dos sequestrados, e por volta das 12h, receberam pagamento e liberaram os sequestrados.

O Departamento Antissequestro da corporação capturou várias pessoas na cidade que faz parte do departamento de Amambay, por suspeita de participação no crime. Os detidos foram identificados como Julio César Torres, Pablo López Policarpo, Renata López Insfrán, Elizabeth Cristaldo, Wilquer Benítez e Francisco Quiñónez.

Os investigadores apreenderam 13 aparelhos celulares, 7 porta-chips, 2 automóveis e 1 fuzil.

O comissário Nimio Cardozo, chefe de Antissequestro da Polícia Nacional, disse que o grupo tático, apoiado por comandos da Força-Tarefa Conjunta e investigadores de Amambay, entraram em floresta, no Bairro Pakola, onde havia um acampamento e prenderam duas pessoas e apreenderam dois celulares.

Ele afirmou que, ao verificarem os telemóveis, foi confirmado que eles eram usados para negociar o resgate das vítimas, de 400 milhões de guaranis.

Posteriormente, policiais foram para área urbana de Capitán Bado, onde invadiram uma casa e apreenderam os demais itens e os líderes do bando.

Uma terceira operação é feita em um distrito próximo para continuar procurando evidências do caso. Outros foragidos já foram identificados. Os detidos e os objetos apreendidos estão a cargo do Ministério Público.

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