Polícia põe 330 homens à caça de traficantes que atiraram em PM do Bope
Mais 80 policiais chegaram hoje e promessa é manter força-tarefa até os oito suspeitos serem presos
Mais 80 homens chegaram nesta terça-feira (22) a Ponta Porã (a 313 km de Campo Grande) para reforçar a caçada aos traficantes que feriram com tiros de fuzil o subtenente do Bope (Batalhão de Operações Especiais) Carlos Alberto dos Santos Aragaki, 45, na madrugada do dia 16 deste mês na fronteira com o Paraguai. Ele teve parte da perna direita amputada.
Com o reforço de hoje, a polícia de Mato Grosso do Sul coloca efetivo de 330 policiais à procura de pelo menos oito suspeitos de envolvimento no crime. Um deles, Paulo Denis Martinez Recalde, se apresentou domingo na delegacia da Polícia Federal e ontem foi solto durante audiência de custódia.
Em entrevista hoje à tarde à rádio Império FM, do Paraguai, o oficial da Polícia Militar Allison Fernando disse que a Operação Presença, iniciada no dia 16, vai continuar até que todos os envolvidos estejam presos. “Não vamos sair da região enquanto os oito não forem presos”, afirmou.
Conforme o serviço de comunicação do 4º Batalhão da PM em Ponta Porã, os policiais que chegaram hoje irão se juntar às equipes da Polícia Militar, do Choque, do Bope, da Polícia Rodoviária Federal, da Polícia Federal, da Polícia Civil, do Corpo de Bombeiros e do DOF (Departamento de Operações de Fronteira) que participam da operação nos municípios de fronteira com o Paraguai.
As equipes estão distribuídas em Antônio João, Ponta Porã, Aral Moreira e Coronel Sapucaia. Além da caçada aos traficantes, a intenção é coibir crimes transfronteiriços.
“O serviço de inteligência está trabalhado da identificação dos criminosos, bem como dando todo o suporte para que a operação seja realizada de forma eficaz e garanta a segurança da população que mora na região”, afirmou a PM, em nota. O subtenente Aragaki continua internado na Santa Casa em Campo Grande, sem previsão de alta.