Suspeito de envolvimento em tiroteio que feriu PM é libertado da prisão
Audiência de custódia de Paulo Denis Martinez Recalde, aconteceu na tarde desta segunda-feira (21)
Suspeito de envolvimento no tiroteio que terminou com um policial com a perna amputada, Paulo Denis Martinez Recalde, foi liberado da prisão em audiência de custódia realizada nesta segunda-feira (21), em Ponta Porã.
Na lista de oito suspeitos procurados pela polícia, divulgados após o atentando, Paulo aparece com dois nomes, um que seria usado no Brasil e outro do lado paraguaio da fronteira. Após a divulgação das identidades, Paulo se entregou à polícia de Ponta Porã na noite deste domingo (20).
Contudo, durante a audiência de custódia, o juiz responsável acatou o pedido feito pela defesa para que o suspeito responda pela acusação em liberdade, diante da falta de mais evidências que corroborem a prisão. Paulo tem "02 filhos e a esposa, possui comorbidade, faz tratamento de cálculo renal e uso de medicamento controlado para os ruins", fatores que podem ter contribuído na decisão da justiça.
A eventual participação de Recalde vai continuar sendo investigada, mas agora ele tem a possibilidade de ficar em casa às disposição da polícia e justiça.
O caso - O subtenente do Bope (Batalhão de Operações Especiais), Carlos Alberto dos Santos Aragaki, de 45 anos, foi baleado na madrugada de quarta-feira(16), quando militares do Bope realizavam operação contra tráfico de drogas em uma estrada vicinal de Antônio João, na tentativa de abordar traficantes que passariam com carregamento de droga em um caminhão.
Durante a abordagem, traficantes em veículos com faróis apagados, que davam apoio no transporte da droga, surpreenderam os policiais e descarregaram fuzis contra os militares. O subtenente foi ferido nas duas pernas e socorrido até o hospital local, onde precisou amputar parte de uma das pernas, abaixo do joelho.
O médico local optou pela amputação devido à gravidade da lesão e pela falta de um cirurgião vascular na unidade de saúde. A busca por todos os criminosos, continua, uma vez que o único suspeito a se entregar foi Paulo.