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Interior

Presidiário do semiaberto é morto com quatro tiros quando saía de presídio

Renata Volpe Haddad | 26/01/2016 07:47
Lauro cumpria pena isoladamente e sempre saía meia hora antes dos outros internos. (Foto: Reginaldo Coutiunho/ Diário Corumbaense)
Lauro cumpria pena isoladamente e sempre saía meia hora antes dos outros internos. (Foto: Reginaldo Coutiunho/ Diário Corumbaense)

Lauro Moreira dos Santos, 36, presidiário do semiaberto, morreu após ser atingido por quatro tiros de arma de fogo, na manhã de ontem (25) em Corumbá, distante 419 km de Campo Grande.

Segundo informações do site Diário Corumbaense, a Polícia Militar se deslocou até a rua Monte Castelo, esquina com a Cyríaco de Toledo, para atender uma ocorrência de disparo de arma de fogo. Pela denúncia, um homem estaria caído ao solo.

Ao chegarem no local, os policiais constataram que havia um indivíduo caído próximo ao meio fio, com lesão na cabeça e sem movimentos. Viaturas do Corpo de Bombeiros e Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foram acionadas e o médico plantonista confirmou o óbito do indivíduo.

Agentes do presídio semiaberto informaram que a vítima cumpria pena isoladamente e que saía meia hora antes dos demais, por volta das 05h30. O caso foi registrado como homicídio qualificado.

Caso - Lauro foi preso em 2010 junto com Laudelino Ferreira Vieira, conhecido como Lino. Conforme o Diário Corumbaense,

Lino é acusado de liderar uma quadrilha de roubo de carros e de ser o chefe do bando responsável pelo roubo de três aeronaves de uma empresa de táxi aéreo, em janeiro de 2004, em Corumbá, quando foi assassinado o piloto e empresário corumbaense Luiz Fernandes de Carvalho.

Lino estava na carona de uma motocicleta que havia sido abordada pelos agentes rodoviários. Segundo a PRF (Polícia Rodoviária Federal), a moto recebeu sinalização para estacionar, mas o condutor, Lauro Moreira dos Santos, desobedeceu a ordem e acelerou o veículo na tentativa de fugir dos policiais, que iniciaram perseguição à dupla.

Durante a perseguição, Lino – que usava identidade falsa, em nome de Jairo Santos – teria disparado diversas vezes contra a viatura da PRF. Ele e Lauro acabaram baleados pelos policiais. Na revista, os agentes rodoviários encontraram 5,6 kg de cocaína; uma pistola com dois carregadores com a dupla.

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