Réu por matar transexual a facadas é condenado a 16 anos de prisão
Acusado chegou a enviar mensagem para a mãe da vítima antes de tentar fugir
O principal acusado pela morte da transexual Stéfany Ferreira de Oliveira, assassinada a facadas e encontrada no quarto da casa onde morava, foi condenado a 16 anos de prisão pelo crime. O julgamento aconteceu em Cassilândia, município a 437 quilômetros de Campo Grande.
A informação foi compartilhada pelo Ministério Público, que denunciou o réu. O homem, que não teve nome divulgado, havia mandado uma mensagem para a mãe da vítima após o crime. O texto dizia "Adeus, luto".
Segundo boletim de ocorrência, Stéfany era cabeleireira. A família contou que ela não dava notícias há cerca de dois dias. No dia do achado do corpo, a mãe dela recebeu uma mensagem do ex-namorado da filha, pelo WhatsApp, na qual ele se despedia e informava que as chaves da casa, também a motocicleta de Stéfany.
O réu tentou fugir para Cuiabá (MT) e deixou as chaves da residência da vítima na rodoviária. Na casa, de acordo com a Polícia Militar que atendeu a ocorrência, havia muito sangue, marcas de pneu no chão e Stéfany com corte profundo no pescoço. Também foram constatadas lesões de defesa nas mãos e braços.
A faca, aparentemente utilizada no crime, estava embaixo da cama do mesmo quarto, próxima à vítima e suja de sangue. A PM foi até a rodoviária de Cassilândia e apurou que o acusado, de 31 anos, comprou passagem para Cuiabá com cartão de crédito e embarcou no ônibus. Ele foi capturado no dia seguinte, ao desembarcar em Mato Grosso.
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