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Interior

Segurança manda reforço na busca por quadrilha que explodiu carro-forte

Moradores que passavam pelo local foram feitos de reféns da quadrilha que atacou carro-forte entre Caarapó e Amambai

Helio de Freitas, de Dourados | 06/06/2017 13:31
Carro-forte foi destruído por explosivos hoje na MS-156 (Foto: Direto das Ruas)
Carro-forte foi destruído por explosivos hoje na MS-156 (Foto: Direto das Ruas)
Duster que teria sido usada pelos assaltantes foi queimada na estrada (Foto: Direto das Ruas)
Duster que teria sido usada pelos assaltantes foi queimada na estrada (Foto: Direto das Ruas)

Equipes policiais de várias regiões de Mato Grosso do Sul estão se deslocando para a região de Amambai, a 360 km de Campo Grande, para participar das buscas à quadrilha que explodiu um carro-forte da empresa Brinks na manhã de hoje (6) na altura do km 450 da MS-156, que liga Amambai a Caarapó.

O secretário estadual de Segurança Pública, José Carlos Barbosa, disse ao Campo Grande News que acompanha as investigações e determinou envio de reforço para o local. “A Polícia Militar está fazendo uma avaliação do ataque, já encaminhamos reforços e toda a polícia está em alerta”.

Barbosa disse ter recebido informações dos policiais que estão no local que os seguranças saíram ilesos. Quando o carro-forte começou a ser atacado a tiros de metralhadora calibre 50, eles teriam saído da cabine para se render aos bandidos. Em seguida o carro-forte foi destruído por explosivos.

Restos de explosivos, cápsulas deflagradas e um cartucho intacto calibre 50 foram recolhidos no local. Notas de 100 e 50 reais também estavam espalhadas na estrada e sobre a vegetação.

Moradores que passavam pelo local teriam sido feitos de reféns para ajudar os bandidos a recolher o dinheiro que estava no carro-forte. Em vídeos espalhados através de aplicativos de celular e redes sociais, eles narram o drama pelo qual passaram, como é possível conferir abaixo.

Uma Renault Duster, que teria sido usada pelos bandidos, foi encontrada queimada. Ainda não há pista do paradeiro dos assaltantes.

O local do roubo fica a cerca de 50 km de Capitán Bado, cidade paraguaia vizinha de Coronel Sapucaia (MS), onde funciona uma das bases da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) no Paraguai.

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