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Interior

Sem Carnaval de milhões, Corumbá fecha cerco a festas clandestinas

“Imagina realizar o Carnaval e daqui 20 dias termos um hospital superlotado com pacientes de covid”

Aline dos Santos | 13/02/2021 14:51
Desfile da escola de samba A Pesada, vencedora no ano passado. (Foto: Anderson Gallo/Diário Corumbaense)
Desfile da escola de samba A Pesada, vencedora no ano passado. (Foto: Anderson Gallo/Diário Corumbaense)

“Corumbá: Não quero lhe ver chorando, mas quero lhe ver sorrindo no Carnaval de 2022”.  Seguindo o slogan, a capital da folia carnavalesca em Mato Grosso do Sul cancelou a festa que rende R$ 15 milhões e promete linha-dura contra as festas clandestinas.

O cancelamento da folia devido à pandemia do novo coronavírus foi anunciado na quinta-feira (dia 11) pelo prefeito Marcelo Iunes (PSDB).

“O Carnaval de Corumbá é a maior festa do Mato Grosso do Sul e uma das maiores do Brasil. O evento impacta positivamente nas finanças do município. É um investimento em torno de R$ 3 milhões, numa parceria entre Estado e município, e retorna aproximadamente R$ 15 milhões”.

Presidente da Liesco (Liga Independente das Escolas de Samba de Corumbá), Victor Raphael, reforçou o apelo contra as aglomerações.

“Nos entristece não ter o Carnaval, mas claro que as entidades têm responsabilidade social. Imagina realizar o Carnaval e daqui 20 dias termos um hospital superlotado com pacientes de covid”, afirmou em entrevista ao site da prefeitura de Corumbá.

Desde ontem (dia 12), foi deflagrada a operação Craytus para coibir as festas clandestinas. De acordo com o Diário Corumbaense, a ação, parceria da prefeitura com a PM (Polícia Militar), também irá redobrar a fiscalização do toque de recolher (vigente das 22h às 5h); e embarque e desembarque irregular de passageiros no município.

Nome da operação, Craytus faz referência ao deus romano da guerra e da prudência.

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