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Interior

Semana começa com filas em agências da fronteira e secretário cobra bancos

“Os bancos fogem da responsabilidade”, afirmou responsável pela fiscalização

Helio de Freitas, de Dourados | 07/06/2021 13:45
Multidão em frente a agência bancária, hoje de manhã em Ponta Porã (Foto: Reprodução)
Multidão em frente a agência bancária, hoje de manhã em Ponta Porã (Foto: Reprodução)

Filas gigantescas se formaram na manhã desta segunda-feira (7) em frente a agências bancárias em Ponta Porã, na fronteira com o Paraguai. Localizada a 323 km de Campo Grande, a cidade enfrenta o pior momento da pandemia da covid-19, com alta de casos e de mortes.

“Os bancos fogem da responsabilidade”, afirmou ao Campo Grande News o secretário municipal de Segurança Pública Marcelino Nunes de Oliveira. Ele comanda a fiscalização feita pela GCMFron (Guarda Civil Municipal de Fronteira) para cumprimento das medidas sanitárias.

Após receber denúncias hoje cedo, Marcelino foi até as agências bancárias com pessoas na fila, sem respeitar o distanciamento mínimo. Ele pediu para as pessoas se afastarem e lembrou a todos que não existem leitos de UTI disponíveis na cidade.

Vídeo gravado por equipe da Guarda mostra o secretário cobrando o funcionário de uma agência sobre o distanciamento na fila. Veja as imagens:

“As filas tinham mais de cem metros, todo mundo aglomerado. Os bancos não têm colaborado para cumprimento das medidas de biossegurança. Não há nenhum interesse da diretoria desses bancos em colocar mais funcionários para orientar as pessoas”, afirmou Marcelino Oliveira.

O secretário informou que equipe do Procon acompanhou a fiscalização e os bancos serão notificados a adotarem providências urgentes para garantir o distanciamento. “E nós vamos continuar agindo firma na fiscalização”.

Segundo a prefeitura, Ponta Porã está classificada com bandeira vermelha no programa Prosseguir e prestes a ingressar na bandeira cinza. A média diária de mortes pela covid-19 é de cinco atualmente, inclusive pessoas jovens e até crianças.

No Hospital Regional até contêiner foi instalado sábado (5) para armazenar corpos. “A situação atual é crítica e todos nós devemos ser responsáveis e fazer a nossa parte no enfrentamento desse vírus”, afirmou o secretário Marcelino.

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