Servidores presos em operação na cidade de Douradina responderão por 8 crimes
Os servidores presos durante a operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), em Douradina, a 196 quilômetros da Capital, responderão ao todo por oito crimes: peculato, corrupção ativa, corrupção passiva, formação de quadrilha, concussão, prevaricação, ameaça e fraude à licitação.
A ação é resultado de quatro meses de investigação e está voltada ao cumprimento de sete mandados de prisão preventiva, dois mandados de prisão temporária, dezesseis mandados de busca e apreensão e ainda quatro mandados de condução coercitiva expedidos pelo Juiz de Direito Rubens Witzel Filho, Juiz em substituição legal na comarca de Itaporã (MS).
O Ministério Público ressalta que neste período constatou indícios de inúmeros crimes contra a administração pública, envolvendo servidores e particulares. As buscas se concentram na prefeitura, Secretaria de Saúde do município, residências, três empresas em Dourados e Douradina, uma farmácia e dois lava-rápidos em Douradina e Ponta Porã.
Participam da ação quatro promotores de Justiça, 21 policiais militares do Gaeco, 42 Policiais Militares do 3ºBPM de Dourados e do 4ºBPM de Ponta Porã, havendo ainda o apoio da Polícia Civil do Estado, que esta recebendo os presos e lavrando os flagrantes.
Pactum Sceleris, nome dado à operação policial, é termo em latim que significa “pacto do crime”.