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Interior

Soldado que negociava cocaína e arma pelo WhatsApp é expulso da PM

Deyvison Hoffmeister foi preso em Dourados em agosto de 2021 e condenado a 24 anos de prisão

Helio de Freitas, de Dourados | 24/05/2023 09:02
Deyvison Hoffmeister, no aniversário do filho, com tema da PM, em 2020 (Foto: Arquivo)
Deyvison Hoffmeister, no aniversário do filho, com tema da PM, em 2020 (Foto: Arquivo)

O soldado Deyvison Hoffmeister dos Santos, 35, foi expulso da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul. Preso em agosto de 2021 acusado de negociar armas e cocaína pelo aplicativo WhatsApp em Dourados (a 251 km de Campo Grande), ele foi condenado a 24 anos e 9 meses de reclusão, em dezembro de 2021.

Assinada pelo comandante-geral da PM, coronel Renato dos Anjos Garnes, a portaria da expulsão foi publicada nesta quarta-feira (24) no Diário Oficial de Mato Grosso do Sul e exclui o soldado das fileiras da Polícia Militar “a bem da disciplina”.

A exclusão do soldado douradense da PM já havia sido determinada na sentença de dezembro de 2021, assinada pelo juiz da Auditoria Militar Alexandre Antunes da Silva. A defesa de Deyvison Hoffmeister tentou impedir a expulsão, mas o recurso foi negado.

Hoffmeister foi preso pela Corregedoria da PM em 23 de agosto de 2021 junto com os cabos Robson Valandro Marques Machado, 44, e Vlademir Farias Cabreira, 45, seus companheiros de equipe na Força Tática da PM. Entretanto, por falta de provas, Valandro e Cabreira foram absolvidos.

No dia seguinte à prisão, o Campo Grande News revelou com exclusividade que os policiais tinham sido presos acusados de desviar 25 dos 30 quilos de cocaína que tinham apreendido em abril de 2021, no Jardim Santo André, região sul de Dourados.

Cinco dias depois da apreensão, 11 quilos da cocaína foram encontrados em uma “boca” na Vila Cachoeirinha por policiais da Defron (Delegacia Especializada de Repressão a Crimes de Fronteira). Jonatan Nascimento Ferreira, o dono da “boca”, era amigo e sócio de Hoffmeister nos negócios sujos. No celular dele, os policiais encontraram as provas incriminando o PM.

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