Suspeita de matar travesti em presídio responde por outro homicídio na cadeia
Flabson Amaro foi condenado a 13 anos por assassinar Valmir Pereira no dia 7 de dezembro de 2020

Flabson Amaro dos Santos Alves, de 28 anos, suspeito de assassinar a travesti Dandara Alves Lemos, de 34 anos, na tarde de sábado (22), em uma cela do IPCG (Instituto Penal de Campo Grande), já responde por outro homicídio ocorrido em 7 de dezembro de 2020, dentro do presídio de Paranaíba, a 408 quilômetros da Capital.
RESUMO
Nossa ferramenta de IA resume a notícia para você!
Flabson Amaro dos Santos Alves, de 28 anos, é suspeito de matar a travesti Dandara Alves Lemos, de 34 anos, dentro do Instituto Penal de Campo Grande. Ele já responde por outro homicídio ocorrido em 2020 no presídio de Paranaíba, onde foi condenado a 13 anos de prisão. Dandara foi encontrada morta com pés e mãos amarrados e uma toalha no pescoço. Duas outras travestis, que tinham desavenças com a vítima, são suspeitas do crime. A perícia indicou sinais de asfixia no pescoço da vítima.
Flabson foi condenado a 13 anos de prisão pelo assassinato de Valmir Pereira, de 38 anos. Na ocasião, ele contou com a ajuda de um comparsa e, juntos, espancaram e estrangularam a vítima. O crime foi motivado por uma dívida relacionada à venda de drogas, que Valmir não pagou à dupla.
Caso Dandara - De acordo com informações da polícia, o homicídio foi motivado por uma dívida de R$ 100 e envolveu uma briga entre Dandara e outras duas travestis, Flabson (cujo nome social não está no registro) e Rita Cadillac, cujo nome de registro é Maick Franklin Raimundo de Oliveira, 37 anos. Ambas foram presas em flagrante.
Conforme boletim de ocorrência, registrado por homicídio qualificado, Dandara foi encontrada morta com pés e mãos amarrados, com uma toalha no pescoço. Na cela 3, do setor de disciplina, foram localizados objetos pontiagudos que em tese foram utilizados na luta com as outras duas travestis.
Indagadas, as duas suspeitas pelo crime, disseram que tinham desavenças com Dandara. Elas afirmaram que as mãos e os pés da vítima foram amarrados após o óbito. Ainda segundo registro policial, levantamento inicial da perícia criminal mostrou que havia manchas no pescoço da vítima, sinal de morte por asfixia.
Flabson e Rita passarão por audiência de custódia nesta segunda-feira (24).
Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais.