Tereza Cristina diz que PP e PL vão caminhar juntos nas eleições de 2024
Senadora cumpre agenda em Dourados e sinalizou aliança com Partido Liberal pela reeleição de Alan Guedes
A presidente do Progressistas em Mato Grosso do Sul, a senadora Tereza Cristina, disse nesta quinta-feira (4) que seu partido e o PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, devem caminhar juntos nas eleições municipais deste ano em Dourados, segundo maior colégio eleitoral do estado. O PP tem como pré-candidato em Dourados o atual prefeito Alan Guedes.
Tereza Cristina chegou de manhã a Dourados e participou da inauguração da nova unidade do Sest Senat (Serviço Social do Transporte e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte).
À tarde, ao lado de Alan Guedes, Tereza participa da assinatura da ordem de serviço para construção da CAC (Central de Atendimento ao Cidadão) e de asfalto e drenagem no Parque dos Jequitibás. São as duas primeiras obras do pacote de investimento bancado com dinheiro liberado pelo Fonplanta (Fundo Financeiro para Desenvolvimento da Bacia do Prata).
"A gente está construindo [a aliança]. O PP é aliado do PL no Brasil todo. PP e PL caminham juntos pela mesma ideologia, trabalham com pautas muito semelhantes. Então, é natural que a gente esteja onde puder. É claro que cada um quer ter o seu candidato, mas onde puder, vamos caminhar juntos. Aqui, Dourados, é um desses casos”, afirmou a senadora em entrevista à rádio Grande FM.
À noite, na sede campestre do Clube Nipônico, Tereza Cristina e Alan Guedes comandam o encontro municipal do PP para ingresso de novos filiados. Vão assinar ficha no partido os vereadores Sérgio Nogueira, Daniel Júnior e Cemar Arnal. Líder do prefeito na Câmara, Nogueira vai deixar o PSDB. Daniel deixa o Patriota e Cemar troca o Solidariedade pelo Progressistas.
"Queremos mostrar aos moradores de Dourados que nosso projeto é sério e não pode ser interrompido. Tivemos sim desafios como a pandemia de covid-19 e dívidas da última administração. Não é com simples estalar de dedos que se organiza passivo de mais de R$ 100 milhões entre salários atrasados e dívidas com fornecedores. Trabalhamos para recuperar a confiança do mercado e o respeito dos servidores. Temos muito a fazer ainda", disse Alan Guedes.
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