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Interior

Usando nome falso há 12 anos, homem foge da policia e até registra filha

De São Paulo, suspeito veio para MS em busca de nova vida; homem fez dívidas em nome de vítima do MT

Liniker Ribeiro | 25/02/2021 15:16
Homem que usava nome falso há 12 anos sendo preso (Foto: Divulgação Polícia Civil/Da Hora Bataguassu)
Homem que usava nome falso há 12 anos sendo preso (Foto: Divulgação Polícia Civil/Da Hora Bataguassu)

Investigação da Polícia Civil de Bataguassu, a 335 quilômetros da Capital, terminou na prisão de homem, de 51 anos, que utilizava documentos falsos e, em 12 anos, além de contas em nome de morador do Mato Grosso, até a filha ele conseguiu registrar com a nova identidade. O suspeito era procurado por diversos estelionatos cometidos no Estado de São Paulo.

De acordo com o delegado Daniel Wollz Marques, responsável pelo caso, o verdadeiro dono do documento havia denunciado dívidas feitas em teu nome, sem nunca ter pisado os pés no município sul-mato-grossense.

“Ele recebeu muitas cobranças e estava tendo problemas por coisas que alegava não ter feiro”, explicou Wollz ao Campo Grande News.

Com isso, investigação teve início, que levou a identificação do suspeito. “Chegamos a perceber que ele [o suspeito] começou a se esquivar, mudou de casa e não estávamos conseguindo localiza-lo. Representamos pela prisão preventiva, por meio de uma foto dele, e recebemos a informação de que ele teria voltado aqui pra cidade”.

Após localizar o estelionatário, o homem acabou confessando ter fugido deixado o município de Teodoro Sampaio, no interior de São Paulo, há 12 anos. Na ocasião, o homem se mudou para Mato Grosso do Sul, onde passou a usar nove nome.

À polícia, o suspeito disse ainda ter conseguido comprar documentos falsos no Estado de São Paulo, há cerca de 7 anos. Foi assim que ele conseguiu fazer compras e até registrar a filha com o nome da vítima. “É o nome de outra pessoa que aparece na certidão”, diz o delegado.

Em contato com a polícia paulista, os investigadores descobriram que quatro mandados de prisão preventiva haviam sido expedido no nome verdadeiro do homem, todos por estelionato.

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