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Cidades

Operação em MS busca grupo que explodiu prédio e roubou 10 milhões

É a segunda ação em 1 mês, antes, um dos alvos foi o Tio Arantes preso na PED (Penitenciária Estadual de Dourados)

Viviane Oliveira | 28/06/2018 08:53
No começo do mês a Polícia de São Paulo esteve no Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande para cumprir mandados  (Foto: Saul Schramm)
No começo do mês a Polícia de São Paulo esteve no Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande para cumprir mandados (Foto: Saul Schramm)

A Polícia Civil de São Paulo faz operação nesta manhã (28) para prender acusados de participação em assalto à empresa de transporte de Valores Protege registrado no dia 16 de outubro do ano passado em Araçatuba (SP). No total, são 171 mandados, entre eles em Mato Grosso do Sul.

A ação denominada Homem de Ferro, que cumpre 24 mandados de prisões temporárias e 147 de busca e apreensão acontece simultaneamente em Araçatuba, São Paulo, grande São Paulo, região de Campinas, Piracicaba, Rio Claro, Presidente Prudente e em cidades de Goiás, Piauí e Minas Gerais. Também devem ser cumpridos mandados em penitenciárias.

Durante o assalto à Protege, uma quadrilha explodiu parte do prédio da empresa e roubou aproximadamente R$ 10 milhões. Para cometer o crime, os criminosos cercaram o batalhão do CPI-10 (Comando de Policiamento do Interior) com dois caminhões que foram incendiados para impedir a saída das viaturas.

Com um arsenal de guerra, os bandidos atiraram contra os policiais. Também houve bloqueio na rodovia Marechal Rondon (SP-300) e um policial civil foi morto a tiros durante a ação criminosa. 

Em 14 dias, esta é a segunda operação da Polícia de São Paulo com mandados em MS. No dia 14 deste mês, um dos alvos foi José Cláudio Arantes, o Tio Arantes, 62 anos, preso na PED (Penitenciária Estadual de Dourados) por envolvimento em assalto a bancos em Campo Grande. Ele é apontado como um dos principais líderes do PCC (Primeiro Comando da Capital) em MS.

Em dezembro do ano passado, cinco brasileiros foram presos em Pedro Juan Caballero, divisa com Ponta Porã, após uma troca de tiros com a polícia paraguaia. Os suspeitos seriam integrantes do PCC e teriam participado do assalto à empresa de valores em Araçatuba. 

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