Pedido de anulação de concurso da Polícia Civil é ilegal, afirma governo
Para o Governo de Mato Grosso do Sul, o pedido do Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis) para suspender o concurso da Polícia Civil é ilegal.
Embora não tenha sido notificado do prazo de três dias, dado pelo juiz José Eduardo Neder Meneghelli, da 4ª Vara de Fazenda Pública e de Registros Públicos de Campo Grande, a administração estadual defende que só a Adepol (Associação dos Delegados de Polícia de Mato Grosso do Sul) poderia requeres a suspensão do concurso.
Segundo a SAD (Secretaria de Estado de Administração), “o Sinpol nunca participou dos concursos para delegado, sendo sempre a Adepol a entidade que tinha e tem assento garantido na comissão organizadora do concurso, quando o edital garante vagas para o cargo de delegado”.
Ação – Alegando preocupação "com as futuras gerações de policiais civis", o Sinpol-MS (Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul) entrou na sexta-feira (9) com uma ação na Justiça para tentar barrar o certame cujas inscrições foram abertas em 10 de julho.
Segundo a entidade, apesar de ter carta sindical de todas as carreiras da Polícia Civil, os dirigentes da entidade foram impedidos de atuar na comissão.
Para o Sinpol, a situação compromete a lisura do pleito, que deve ter “transparência e idoneidade” para que todos os candidatos consigam concorrer em igualdade a todas as vagas oferecidas, em todas as fases.
Concurso - O concurso público oferece 210 vagas para delegado, investigador e escrivão da Polícia Civil.
O salário oferecido para delegado é de R$ 14.978,26, enquanto o vencimento para escrivão e investigador fica em R$ 3.888,26, mais abono de R$ 300.
O edital foi publicado no DOE-MS (Diário Oficial do Estado de Mato Grosso do Sul) e as inscrições são feitas pelo site http://www.fapems.org.br/.