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Cidades

Perícia confirma que preso morto na Máxima foi enforcado

Redação | 07/06/2009 18:36

A equipe de Perícia da PC (Polícia Civil) concluiu a pouco que o detento Charles Siqueira, 36 anos, foi morto enforcado hoje no presídio de Segurança Máxima de Campo Grande. Seu corpo estava suspenso nas grades da cela em que estava preso, na parte de fora, conforme informações a advogada Ana Lúcia Duarte Pinasso.

O corpo da vítima foi encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal) e caso seja liberado ainda hoje, antes das 23h, será velado possivelmente em uma capela da Pax Nacional, situada na região do bairro Maria Aparecida Pedrossian.

De acordo com a advogada Ana Lúcia, hoje era dia de visita na Máxima e logo após o encontro de presidiários com suas famílias, o corpo de Charles foi encontrado pendurado nas grades de sua cela, em que estavam presos 12 homens.

Listado como um dos criminosos mais perigosos do Estado, Charles foi transferido para Campo Grande mesmo com a defesa alegando que ele corria risco de ser morto. No dia 13 de abril, ele foi preso na avenida Júlio de Castilhos, em Campo Grande. Com ele, foram encontrados R$ 3 mil em dinheiro e vários documentos, inclusive um contrato comercial.

Conforme a advogada, Charles foi levado para Sidrolândia, onde tinha mandado de prisão em aberto. Contudo, por ser considerado de alta periculosidade, foi transferido para a Máxima

Charles ficou "conhecido" por trocar tiros com a polícia em duas ocasiões: primeiro em uma perseguição no dia 15 de fevereiro, em Anhanduí, e no dia 9 de abril, na saída para Sidrolândia.

Da primeira vez ele estava em uma picape Montana e depois em um Fiat Strada. Ele também é suspeito de ter participado de seqüestro de um funcionário de banco em Nova Alvorada do Sul, no dia 12 de fevereiro, quando os assaltantes também trocaram tiros com a polícia.

Charles também era investigado pela morte do policial civil aposentado do Garras (Grupo Armado de Repressão e Resgate a Assaltos e Seqüestros), Sérgio Marcos Gomez, de 43 anos. O crime ocorreu no dia 24 de janeiro, na avenida Manoel da Costa Lima, próximo ao cruzamento com a rua Dona Carlota, em Campo Grande.

A mulher de Charles, uma adolescente de 17 anos, alega que ele é inocente. Eles têm uma filha de quatro meses.

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