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Cidades

Secretária de Educação diz que calendário de aulas será analisado por município

Fabiano Arruda | 18/03/2011 17:12

Nilene Badeca disse que está atendendo escola por escola

Pontes destruídas prejudicam transporte de alunos em Santa Rita do Pardo. (Foto: Celso dos Santos)
Pontes destruídas prejudicam transporte de alunos em Santa Rita do Pardo. (Foto: Celso dos Santos)

A secretária estadual de Educação, Nilene Badeca, disse nesta tarde que o calendário de aulas, nos municípios que decretaram situação de emergência, será analisado caso a caso.

As cidades mais castigadas pelas chuvas em Mato Grosso do Sul estão com as aulas suspensas, tanto na rede municipal, quanto na estadual, por conta do transporte escolar. Os ônibus não têm como trafegar nas estradas, que ficaram em péssimas condições por conta das chuvas.

Segundo Nilene, a situação está sendo analisada por duas realidades. A primeira é para aqueles municípios que ainda não iniciaram o ano letivo em 2011 e a segunda é para os que chegaram a iniciar as aulas, mas suspenderam posteriormente.

Por conta das duas situações é que não será possível unificar as aulas para as escolas em todas as cidades, pleito feito na Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), encabeçado pela prefeita de Santa Rita do Pardo, Eledir Barcelos de Souza (PT).

“Estamos analisando os casos e temos o levantamento da situação das escolas em cada município, por isso, devemos implantar um calendário diferenciado”, garantiu a secretária.

A prefeita de Santa Rita do Pardo lamentou que, após uma chuva atingir a cidade ontem à noite, os reparos feitos durante quatro dias de sol foram desfeitos. “A situação ficou ainda pior”, diz Eledir.

Santa Rita do Pardo - Segundo levantamento são 28 pontes danificadas na cidade, além dos buracos e erosões que se espalharam pelas vias. Pelo menos 150 propriedades estão isoladas com as condições.

A chefe do Executivo Municipal de Santa Rita afirmou não se preocupar com a reposição das aulas. “Vamos repor aos finais de semana e, agora, os alunos não terão férias. O importante é que a situação seja oficializada pela Secretaria de Educação”, ponderou.

As aulas na cidade tiveram início, mas, depois do Carnaval, foram suspensas e continuam paralisadas. Pelo menos 2 mil alunos foram afetados. E 1.120 dos estudantes são da zona rural.

“A situação é angustiante”, define a prefeita. “Em 10 dias choveu 580 milímetros, número esperado para 90 dias. Além do transporte dos alunos, o tráfego pelas pontes está comprometido”, complementa.

Segundo a prefeita, os ônibus que fazem o transporte de alunos rodam 5 mil quilômetros por dia.

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