Secretário admite 7 frentes de obras paradas na Capital
O secretário municipal de Obras Públicas de Campo Grande, João Antônio de Marco, admitiu nesta segunda-feira que pelo menos sete frentes de obras estão paralisadas em Campo Grande. A maior parte delas é para intervenções às margens dos córregos que cortam a cidade.
Conforme o secretário, estão paradas obras às margens dos córregos Imbirrusu, Serradinho, Lagoa, Anhanduí, Segredo e Cabaça. As intervenções em canais existentes nos mananciais da cidade também estão sem andamento. Boa parte das obras é com recursos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
O secretário justificou que a paralisação dos trabalhos se deve ao excesso de chuvas nos últimos dias em Campo Grande. "Essas obras sofrem muita influência das chuvas. A empresa não vai colocar a maquina na beira do córrego, para ela atolar ou cair", afirmou.
De acordo com o secretário, as paralisações estão dentro do cronograma das obras."Quando chegar a seca, a empresa recupera o tempo perdido", afirmou. "A chuva atrapalha, lógico. Mas é contabilizado no tempo de entrega estes atrasos". comentou. "Quando chegar a seca, a empresa recupera o tempo perdido", completou.
O secretário disse que nos editais de licitação para as obras são previstos atrasos por conta das chuvas e que a responsabilidade e o prejuízo causado por eles é de responsabilidade das empresas construtoras. "Todas as obras, na época das chuvas, diminuem a velocidade. Está nos custos das empresas, eles não querem ter prejuízo.. Em tempo de chuva, diminui a velocidade, em qualquer lugar do mundo é assim", afirmou.
As declarações do secretário foram feitas de manhã no trecho da avenida Ceará onde um desmoronamento provocado pela chuva interditou a via.