Sem Copa, Campo Grande troca VLT por corredor de ônibus
Após não ser escolhida para ser uma das 12 sub sedes da Copa do Mundo no Brasil, Campo Grande desistiu do projeto de VLT (Veículo Leves sobre Trilhos). A prefeitura da Capital optou pelos corredores de ônibus, conhecidos em Curitiba (PR) e Bogotá, Colômbia, como BRT (Bus Rapid Transit).
Em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo deste domingo, o diretor-presidente da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), Rudel Trindade Espíndola Júnior, afirmou que a demanda da Capital "é baixa para a utilização de um VLT".
O projeto de VLT era de 12 quilômetros de trilhos e interligaria a região das Moreninhas, na saída para São Paulo, ao centro de Campo Grande. O investimento previsto era de R$ 203,2 milhões.
Já os corredores de ônibus exigirão investimentos de aproximadamente R$ 150 milhões. Serão 32 quilômetros de corredores pelas principais vias da cidade, como as avenidas Afonso Pena, Bandeirantes, Gury Marques, Costa e Silva, Calógeras, entre outras.
O custo para a implantação de um VLT é de R$ 37 milhões por quilômetro, o dobro do exigido pelo sistema de ônibus, que é de R$ 18,8 milhões.