ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SEXTA  22    CAMPO GRANDE 24º

Cidades

Sem pagamento, funcionários terceirizados do HU param atividades

Empresa não pagou segunda parcela do 13º salário e nem os salários referente aos meses de novembro e dezembro

Yarima Mecchi e Marcus Moura | 09/01/2017 10:55
Funcionários estão reunidos no pátio do hospital. (Foto: Direto das Ruas)
Funcionários estão reunidos no pátio do hospital. (Foto: Direto das Ruas)

Funcionários terceirizados do HU (Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian) paralisaram as atividades nesta segunda-feira (9). Eles estão sem receber a segunda parcela do 13º salário e sem os salários referente aos meses de novembro e dezembro, que deveria ter sido pago na sexta-feira (6).

De acordo com funcionários, que não quiseram se identificar com medo de represálias, o pessoal que cuida das macas, nutrição, manutenção do hospital, laboratório e banco de leite está com apenas 30% do efetivo trabalhando. Ao todo são 130 funcionários.

"Nós queremos receber e desde quinta-feira (5) que estavam avisados. Nós ficamos aqui parados e fizemos escala de trabalho, por exemplo: são 4 maqueiros por dia e 12 no total, eles ficam se revezando", disse.

Outro empresário que não quis se identificar relatou que o salário sempre atrasa e que a primeira parcela do 13º salário receberam no dia 23 de dezembro. "A gente trabalhava no feriado e depois tinha folga, mas isso foi cortado pela empresa alegando que iria pagar as horas extra e desde setembro de 2016 estamos sem receber os feriados que trabalhamos", afirmou.

Os funcionários alegam que estão sem receber os salários há dois meses e que o pagamento sempre é feito entre o dia 15 e 20, estão sem vale refeição. A empresa Máximus começou a funcionar no HU em setembro de 2015 e os serviço dos terceirizados que do hospital depende dos funcionários da empresa, de acordo com os grevistas.

A Ebersh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares) e a Máximus foram procuradas pela reportagem para saber como a unidade está funcionando com a paralisação e quando a situação dos salários será regularizada. Mas, até o fechamento do texto não houve retorno.

Nos siga no Google Notícias