Vigilância sanitária pretende proibir termômetros com mercúrio
Para evitar contaminação, a Vigilância Sanitária pretende proibir a fabricação, importação e a comercialização, assim como o uso em serviços de saúde, dos termômetros e aparelhos para aferição de pressão (esfigmomanômetros) com coluna de mercúrio.
Há uma semana foi lançada consulta pública e em 60 dias será formatada a proposta para regulamentar o assunto. A argumentação central é o risco de contaminação, ao passo em que existem outras alternativas.
Caso sejam proibidos, os termômetros com mercúrio retirados de uso deverão seguir a regulamentação vigente quanto ao descarte de resíduos sólidos de saúde.
A retirada de comercialização do mercúrio dos termômetros e esfigmomanômetros faz parte do compromisso do Governo Brasileiro firmado na Convenção de Minamata, em que 140 países, incluído o Brasil, firmaram compromisso para o controle do uso e redução de emissões e liberações do mercúrio para a natureza. Um dos compromissos é o banimento de produtos que contém mercúrio até 2020. “A proibição da substância é uma tendência mundial”, informa a Anvisa.