Furos de Salve Jorge
VOCÊ SABE QUEM – Na coluna anterior (sobre rádios comunitárias) leitor demonstrou descontentamento com duas emissoras do bairro Moreninha. Acusa que ambas trabalharam ‘para elegerem vocês sabem quem’, além de destilar contrariedade com FM que mantém programa jornalístico, na capital ‘e que teria feito o mesmo (que as comunitárias)’.
IBOPE GUAICURU – Na falta de instituto regional que divulgue índices de audiência –de rádios e TVs-, apresentadores de rádio-jornalismo da capital aplicam grande parte do tempo na divulgação de abraços e gente que tá na nossa escuta, neste momento’. Seria uma forma de informar a possíveis anunciantes que o programa tem audiência.
COBERTOR CURTO – Abraços, brincadeiras, jabás, encurtam -em muito- o já escasso tempo (de uma hora, em geral) de tradicionais noticiosos radiofônicos. Priorizar as notícias seria uma ótima já que o público que os acompanha é mais exigente.
EDITOR CHEFE – No seio deste exigente público estão editores de sites e jornais que, repetidamente, repercutem uma ou outra entrevista veiculada pelos jornalísticos matutinos, das rádios da capital.
LIBERDADE DE EXPRESSÃO –Jornalista que se preze, não deixa de opinar. Quando sua emissora o proíbe de fazê-lo, ele apela para redes sociais e manda ver. Ao que parece seus chefes –e patrões- não censuram o expediente utilizado pelo funcionário, ratificando sua opinião sobre incômodo assunto da política da capital, na semana que passou.
FOI SÁBADO – Moinho em Concert é um dos grandes projetos culturais do Mato Grosso do Sul. Nascido nas barrancas da escaldante Corumbá, o projeto, gravado no último sábado, recebe a merecida atenção da TV Morena, que o transforma em Especial de Fim de ano. Educação, profissionalismo e emoção do início ao fim.
TAMBÉM QUERO – Ícone maior da arte da dança no estado, Neide Garrido apresentou seu trabalho –de muitos quilates- no Teatro Glauce Rocha, na capital. É outro espetáculo que está ‘pingando na área’ a espera de repetidora de TV, de Campo Grande, que, também, o transforme em atração especial televisiva para todo estado de Mato Grosso do Sul.
É SÁBADO – Músicas que embalaram muitos corações através de novelas da rede Globo –e outras- se farão ouvir para saudosos e apaixonados sul-mato-grossenses. O grupo Roupa Nova se apresenta, sábado, no Ginásio de Esporte Guanandizão, em Campo Grane. Muito romance com pipoca salgada. E preços idem, mas vale a pena.
FURO CONTÍNUO – Em Salve Jorge, sábado passado, no extenso diálogo entre as personagens de Cláudia Raia e sua fiel escudeira, foi uma sequência de furos de continuidade. Nas imagens em que aparece Wanda, as mãos de Cláudia seguram leptop pelas laterais. No corte para Cláudia, uma de suas mãos segura o aparelho por baixo do dito cujo. E assim foi durante toda a longa cena; Cochilou, dançou. Menos atentos espectadoras e espectadores.
SEGUNDA DIVISÃO – Senhoras e senhores vêm aí os especiais de fim de ano do Faustão. Será preciso muita dose de paciência para quem não viajar ou impossibilitado de fugir das tais programações de verão. Vai imperar o ‘vale a pena (?) ver de novo’ de programas passados com grandes atrações como se vira nos trinta; chorosos esta é sua vida e indefectíveis vídeos cacetadas.
CONTROLE REMOTO – A rede Globo faz um ‘limpa’ em atrações que já cansaram a plebe rude ou deixaram de ser rentáveis para seus cofres. Aventuras do Didi e Caceta vai fundo foram rifados por estas razões; Há quem pergunte quando –e se- Faustão também vai entrar nessa. Por parte de espectadoras e espectadores razões não faltam para isso.
FALA POVO – Leitor opina que ‘pela contribuição que Fausto Silva já deu às nossas tardes de domingo, a Globo não precisa tirá-lo do ar; poderia dar o tratamento do Esquenta, de Regina Casé’. Espécie de atração que entra e sai do ar (em temporadas). É uma idéia. Ou a forma de especial anual –como faz com Roberto Carlos-. Faustão, uma vez por ano. Já pensou?