Futebol de MS vira programa de TV
IQUIGOL - Na década de setenta, na Rádio Jovem Pan, o locutor Osmar Santos -e equipe- inovou na forma de transmitir futebol. Jingles com nome dele; o hino do time no momento da marcação do gol; beijos e abraços a figuras da sociedade paulistana e citação, até, de profissionais das emissoras concorrentes. Fora este último item, no ano
2013, outros cronistas esportivos continuam na cola. E na mesmice.
MARKETING POR ESPORTE - A TV Morena entrou na onda da matriz Globo. Reunião da Federação de Futebol do MS anunciou participantes do campeonato deste ano, respeitando dias e horários da programação da retransmissora de TV, em Campo Grande.
TRAGÉDIA ANUNCIADA - Times que não entraram na escolha feita a quatro mãos ficarão relegados à própria sorte. Sem participação de disputas e fora do rateio dos recursos empregados pela Morena -por direitos de arena- tradicionais equipes do estado vão viver de quê? Como?
FALANDO NISSO - Cronistas esportivos da capital não informaram sobre valores que serão aplicados na parceria entre FFMS e Rede Centro-Oeste de Televisão. Também é ignorada a forma de divisão da verba; quanto caberá a cada um e, mais importante, quem ficará com a chave do cofre para fazer o rateio entre os envolvidos.
MORTE LENTA - Transformando o campeonato de futebol em item de grade de programação, o apoio da TV Morena pode ser prejudicial em algumas frentes. Transmitir jogos locais nos mesmos dias de jogos de times dos grandes centros, 'empurra' parte de espectadores para a TV Guanandy, repetidora da Band-SP. Os esforços da emissora e de toda a classe de cronistas esportivos devem ser elogiados e apoiados.
NÃO DEU OUTRA - A coluna antecipou, na edição passada, que vereadores da capital plagiariam a lei da bolinha de papel criada em bairros do Rio de Janeiro. De evidente apelo popular a medida terá fácil tramitação na Câmara Municipal. Que respeitem o direito autoral do edil carioca.
FALA POVO - "Apesar de não ser do ramo, sempre leio a coluna e concordo com a maioria dos seus comentários. Gostaria de dar duas sugestões, se é que está aberto a isso. 1. Aproveita o aniversário da coluna e muda o nome pra "De olho na mídia", acho que estaria mais dentro do contexto do que você posta. 2. Utilizar uma linguagem mais coloquial atrairia mais público para esta coluna. E este é justamente o ponto que acho negativo, quando utiliza algumas palavras ou expressões que não são do conhecimento de todos, mesmo os com um pouco mais de formação. Sucesso". (MARCELO MENDES)
R DO R - Caro Marcelo Mendes, sugestões são sempre bem-vindas e consideradas. A denominação _DE OLHO NA TV_ existe desde sua criação na década de oitenta, no Jornal da Cidade, em Campo Grande. O nome sugerido por você é difuso e fugiria ao controle de observações feitas aqui. Quanto ao estilo nada 'coloquial', é notado pela ausência de conectivos. Expressões como 'assim sendo'; 'ou seja'; 'isto é'; 'porém'; 'contudo', etc. são apelos de informação imprecisa e que necessita de adendos por parte de quem escreve. Informado um fato, cabe exclusivamente a leitoras e leitores sua conclusão pessoal. Sempre creio na inteligência das pessoas. Abraços e continue prestigiando este espaço.
FALA POVO II - "É lamentável assistir ao jornal da TV Morena na hora do almoço. Mais parece uma revista eletrônica ancorada por uma boneca que faz "caras e bocas" na apresentação. Destaque para as palhaçadas do Tatá Marques, o excelente jornal da Record que informa do jeito que tem que ser e para a Band com seu jornal na hora do almoço. De nada adianta investir milhões em modernização sendo que conteúdo continua engessado". (ANNE FURLAN)
ENQUADRAMENTO - Em matéria sobre a baixa umidade em Corumbá, repórter fez de tudo para 'não fazer propaganda gratuita' de umidificador que aparecia parcialmente na tela. O bicicletário -que tomou quase toda a extensão das imagens- foi bem-vindo por parte de lojas que vendem o veículo.
PORQUE É SÁBADO - Dica radiofônica em dia de ausência de radio jornalismo; samba de qualili, na UCDB sob comando de Cachopa. Nas demais emissoras, aquelas músicas que tem gente que gosta. Agradeço cumprimentos pela passagem do primeiro ano da coluna.