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De olho na TV

Informativos “pasteurizados” no dial e na telinha em MS

Reinaldo Rosa | 15/05/2019 14:25

BRAZUCA GOZADOR – Departamento de esportes da Rede Globo não atentou para mania nacional de azucrinar temas importantes. Desculpas esfarrapadas não consertam o fiasco cometido com o goleiro Sidão, ganhador do troféu de “melhor em campo”, neste domingo.

NA LEMBRANÇA – Quem é das antigas conhece a história –e razões– que elegeram o Cacareco com a maior votação do país.

O QUE DIZ OS CITADOS – A protocolar leitura sobre alegações de envolvidos em matérias do “Jornal Nacional” frustra espectadores mais atentos –e exigentes. No CQC, os personagens eram instados ao vivo a responderem pelos fatos levantados pela equipe.

SAUDADE – Jornalismo de rádios e TVs pecam pela pasteurização, digamos assim: com mesmas fontes de informações, jornalísticos têm pouca (ou nenhuma) diferença de pautas. Falar em confronto de ideias entre entes públicos soa como palavrão.

CALHAU – Cresce o número do jornalismo em rádios de Mato Grosso do Sul. Só o script é o mesmo; não faltam entrevistas de atores dos poderes constituídos. Muita elegância e parcimônia na recepção aos convidados.

REDE ANTISSOCIAL – Jornalistas do eixo Rio-São Paulo acusam redes sociais pelo desinteresse de jovens pelo passado e história recente do país. Alienação desconstrói possível engajamento para argumentos pifiamente vocalizados no “zapzap”.

DIREITA, VOLVER – “Aventuras de Poliana”, de Iris Abravanel, no SBT, “tem texto de direita e sem representatividade racial ou de gênero”. Por expor suas opiniões como esta, o personagem do ator Nando Cunha teve “morte súbita” na atração e sumariamente demitido da emissora. Nada como uma “programação da família”. Do Planalto, seria?

PODE SER – Cantada em comerciais, prosa e verso, a Rede Globo cedeu e passou a aceitar, a partir desta segunda-feira, inserção de comerciais de dez e 15 segundos. Anteriormente, apenas patrocinadores de atrações da emissora tinha tal “privilégio”. Caixa baixo fala mais alto.

THE WALL – Cerca de 30 mil discos de vinil e 35 mil CDs –estes, devidamente catalogados. O montante de preciosidades musicais fazem parte da decoração das paredes dos cômodos residencial do radialista Ciro de Oliveira, em Campo Grande.

VIA WEB – João Bosco de Medeiros, da Cidade 97 manda um alô: “Amigo Reinaldo, estamos trabalhando e levando alegria para os nossos ouvintes. Continuemos juntos. Fraterno abraço!”.

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