7 mi de trabalhadores deixaram empresas, crise no gov. Lula
O noticiário político só trata das velhas e corroídas crises de Brasília, onde o besteirol se eterniza. Um ministro vai ao final da Champions com seguranças pagos pelos cofres públicos, um deputado dá um murro na cara do outro..... qual a importância de tudo que sai da capital federal? Nenhuma. É a capital da perda de tempo. Mas há uma crise que se aprofunda diariamente e não aparece nos radares dos poderosos: o mundo laboral mudou! E Brasília não viu. Procure contratar um trabalhador minimamente preparado para qualquer serviço. É certo que não encontrará.
Foram tentar a própria sorte fora das empresas.
Os números são significativos e podem criar um terremoto que obrigará o governo a mudar sua política laboral e sindical. Bastam os últimos números oficiais que falam por si mesmos: o Ministério do Trabalho anunciou que em 2023 a gigantesca cifra de 7,3 milhões de trabalhadores fixos nas empresas decidiram renunciar a seu trabalho, o maior contingente em vinte anos. Segundo confissões desses trabalhadores, a aventura valeu a pena pois se sentem donos de suas próprias decisões e acabam obtendo resultados financeiros melhores que em seus trabalhos fixos anteriores.
É ainda pior: 15 milhões em doze meses.
Se o número de sete milhões de trabalhadores, em 2023, que desistiram de trabalhos fixos preocupa, salta aos olhos constatar que as projeções iniciais para o junho de 2023 até junho de 2024, ela explode para mais de quinze milhões. É provável que dobre. Isso tudo está confundindo Lula, que ainda está centrado nas forças das lutas e reivindicações laborais das grandes fábricas. Ele, e seus eleitores mais fiéis, como os professores universitários das federais, não descobriram que esse tempo acabou. Descubra que existe uma greve dos professores universitários. Alguém a acompanha e se solidariza? Estão perdidos no tempo. Lula entrou em uma máquina do tempo e foi parar em 1.980.
Os artigos publicados com assinatura não traduzem a opinião do portal. A publicação tem como propósito estimular o debate e provocar a reflexão sobre os problemas brasileiros
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