A cooperação é importante no planeta, pois nem sempre o mais forte vence
Nem sempre o mais forte vence, a cooperação também é importante na Terra.
Algumas pessoas ficaram famosas pelo que não disseram. Charles Darwin, o "pai da evolução das espécies", nunca disse que o homem descende do macaco. Em verdade, Darwin afirmou que o homem e o macaco têm a mesma origem, um ancestral comum que teria vivido há aproximadamente 4 milhões de anos. Darwin também não criou a famosa "Lei do mais forte"(quem sobrevive é o mais forte). Ele afirmou que quem sobrevive é aquele que melhor se adapta ao meio onde vive. Adaptar não é sinônimo de ser mais forte. O processo de adaptação até pode ser algo muito distante de "mais forte", pode ser uma mera acomodação. É bem verdade que há na natureza muitas espécies que surgiram de lutas e egoísmo, há muita crueldade no planeta Terra e ela faz parte do mecanismo evolutivo.
Mas existem novas pesquisas que mostra outros caminhos que não são baseados na competição e sim na colaboração. Mecanismos evolutivos que não estão alicerçados na morte e sim na inovação. Essas estratégias para criar novas espécies não são majoritárias no nosso planeta, mas protagonizaram algumas das invenções mais brilhantes e mais rápidas da história da vida. Uma das mais interessantes descobertas de um grupo de cientistas holandeses e britânicos conta a história da evolução das cigarras. Elas incorporaram dois tipos de bactérias em suas células através de simbiose que são determinantes para a cigarra sobreviver com sua magérrima alimentação vegetal e mais, para que elas vivam até 17 anos em estado latente de ninfas. Essas bactérias colonizam o corpo todo da cigarra e lhe ofertam a energia necessária para sua incrível sobrevivência. As bactérias existentes na cigarra são transmitidas de pais cigarras para filhos cigarras, como se fossem genes. Tanto a cigarra como as bactérias simbióticas experimentaram modificações em seus genes que converteram sua união em indissolúvel.
Há também um pequeno verme (de um milímetro), Paracatenula, que vive nas areias das praias tropicais que perdeu totalmente a boca e o sistema digestivo ao longo do processo evolutivo. Não precisa mais deles porque incorporou definitivamente uma bactéria que obtém sua energia por métodos químicos, oxidando o sulfeto do meio ambiente em sulfato. Esse verme é considerado uma espécie radicalmente nova: um verme sem boca capaz de se alimentar sem comer.
Preparem-se para ver cada vez mais atores e cenários chineses no cinema.
Bingbing Fan sabem quem é? Ela é a atriz de maior projeção em Hollywood. É claro que Binbing é chinesa. Ela trabalhou recentemente no filme "X-Men: Dias de um Futuro Esquecido". Assistiram "Círculo de Fogo", superprodução dirigida por Guillermo Del Toro? Na China rendeu US$ 111 milhões, onze milhões a mais que nos Estados Unidos e por esse motivo a sequência desse filme será ambientada toda na China. Essa é a tendência de Hollywood. Onde há dinheiro a indústria cinematográfica vai atrás. Atores, atrizes, personagens e cenários serão cada vez mais chineses.
"A Era da Extinção", outra superprodução hollywoodiana faturou em território chinês US$ 300 milhões, contra US$245 milhões nos Estados Unidos. A verdade é que o mercado norte americano está estagnado há anos, enquanto a China inaugurou incríveis 10 mil novas salas de cinema nos últimos dois anos. Hoje, os chineses contam com 16 mil salas, enquanto o Brasil tem 3 mil salas espalhadas pelo seu território. Mas a diferença ainda mais estonteante está na população - quase 1,5 bilhão de chineses contra 200 milhões de brasileiros.
Aumenta a venda de pão de forma e cai a de pão francês.
O pão francês saído do forno continua sendo o mais querido do brasileiro, mas os pães industrializados estão ganhando espaço com a redução de ida do consumidor aos pontos de venda e o aumento do preço do trigo. A categoria especial, que inclui grãos integrais ou ingredientes como fibras e vitaminas, é a de mais rápida expansão no país. Esse não é um fenômeno inflacionário ou de dificuldade financeira. O pão industrializado com grãos e fibras tem elevada aceitação devido às recentes preocupações que os brasileiros passaram a ter com a saúde. O preço médio do quilo de pão industrializado é de R$ 9,71, quase o dobro do preço médio do pãozinho francês - R$ 4,81. Mas o industrializado teve variação mais amena no ano passado, de 12,4% para 17%, respectivamente. A frequência de compra do industrializado subiu 4,2%, enquanto a do francês caiu 14,6%. A maioria dos lares continua consumindo os dois tipos, mas cada vez menos pessoa vão diariamente à padaria. Com esse novo costume, a venda de pães industrializados cresce. O pão francês ainda é o "dono da bola", está presente em 95% dos lares, mas o industrializado já alcançou, em pouco tempo, 76% das mesas dos brasileiros. A maior fabricante é a Bimbo do Brasil, dona das marcas Pullman, Plus Vita e Nutrella. Ela projeta crescimento acima de 10% neste ano com a abertura da fábrica no Rio Grande do Sul.
Inovações que você nunca tinha visto.
Cozinheiro robô. Alguns robôs conseguem aspirar, pisos, limpar janelas e cortar a grama. Agora podem cozinhar com o mesmo estilo de um renomado chef. A empresa britânica Moley Robotics está testando um robô-cozinheiro que têm dois braços e duas mãos para reproduzir os mesmos movimentos de um cozinheiro. Em alguns minutos ele consegue preparar as receitas mais sofisticadas.
Câmera sem bateria. Quando parecia que tudo já havia sido inventado no mercado das câmeras de vídeo, um grupo de pesquisadores da Universidade de Columbia, em Nova York, conseguiu revolucionar de novo a imagem digital. Esse dispositivo inovador capta a luminosidade ambiente e a converte em energia elétrica.
Vírus contra o câncer de pâncreas. O câncer de pâncreas é considerado um dos mais agressivos. Até o momento não se conhecia nenhum tratamento eficaz para combatê-lo. Agora, um grupo de pesquisadores argentinos descobriu que o vírus que causa resfriados e conjuntivites pode ajudar a curá-lo. Os cientistas modificaram o DNA desse vírus para que ele só se reproduzisse em células cancerígenas. Conseguiram inibir o crescimento de câncer de pâncreas em animais de laboratório. Falta testar em humanos. Mas é um avanço que reacende as esperanças de milhares de pessoas.